Em artigo, Raquel Teixeira ressalta a importância de mudanças para a melhoria da educação em Goiás
Em artigo publicado neste domingo, 05/02, no jornal O Popular, a secretária de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, Raquel Teixeira, ressaltou a importância da reestruturação da educação no Estado. A titular da pasta se referiu à extinção do modelo atual de Subsecretarias Regionais e destacou que a medida promoverá redução de gastos, o que possibilitará mais investimentos nas escolas. Raquel frisou que a mudança não vai alterar a rotina das 1.152 escolas que integram hoje a rede pública estadual.
Confira o artigo na íntegra:
Inovação com foco no aluno
A extinção do modelo atual de Subsecretarias Regionais em Goiás, uma estrutura que já existia há anos, mas que exigia grandes gastos, foi uma medida de austeridade que gerou críticas e inseguranças, naturais em todo processo de inovação. Claro que essas regionais desempenharam muito bem o seu papel até agora, mas o momento econômico nacional exige firmeza e determinação dos governos estaduais no corte de despesas, principalmente se for possível economizar nas áreas meio, para destinar mais recursos para a área fim, nosso caso a escola.
Em Goiás tínhamos 40 Subsecretarias em uma média de 25 escolas por regional distante do resto do país em que as regionais atendem de 70 a 85 escolas. Por determinação do governador Marconi Perillo, que busca implantar uma gestão mais técnica, enxuta e moderna, conforme determinam os tempos atuais, estamos promovendo a reestruturação total das Regionais de Ensino em busca de um modelo que permaneça interiorizado _ afinal a rede, com unidades educacionais nos 246 municípios, tem grande capilaridade_, mas que seja otimizado, que faça mais por menos e que priorize o foco pedagógico. Com o apoio da equipe gestora das subsecretarias ainda estamos construindo o projeto, que será apresentado à Assembleia Legislativa.
Na educação, como em qualquer outra área, temos de ter sabedoria para antecipar as mudanças necessárias e nos adaptar a elas. Qualquer instituição, de qualquer nível educacional, deve estar sintonizada com o futuro. Estamos passando por mais um momento de antecipação das necessidades e de proposta de inovação em Goiás. Foi isso que o Governador fez em janeiro de 2015, quando reduziu para 10 o número de secretarias. Se não fosse assim, estaríamos como outros estados da federação, que têm dificuldades para pagar os salários dos servidores.
O modelo em construção será baseado em critérios rigorosamente técnicos e não vai alterar a rotina das 1.152 escolas que integram hoje a rede pública estadual. Além da economia, vai permitir aumentar os investimentos financeiros nas escolas, otimizar a estrutura e a gestão com soluções tecnológicas, e dar mais agilidade à tomada de decisões, de forma a assegurar a qualidade da educação e o direito do aluno de aprender.
Com a redução das 25 subsecretarias já estamos economizando R$ 3 milhões por mês e isso vai nos permitir uma modernização na forma de comunicação com as escolas e na logística de entrega de documentos, para o conforto dos professores e servidores. Todos os avanços tecnológicos serão feitos sem abandonar o contato pedagógico dos tutores, necessário no dia a dia da escola. E a riqueza maior é o retorno acadêmico de quase mil professores concursados que deram sua contribuição nas subsecretarias e agora vão qualificar as salas de aula.
A aprendizagem é um processo complexo e não há soluções simples e rápidas para questões complexas. Priorizar as escolas, melhorando as condições de trabalho dos professores é garantir às crianças e jovens, principalmente àqueles que têm muito pouco, o espaço compensatório por excelência para suas carências familiares. Em Goiás temos o que dizer ao Brasil e ao mundo, e trabalhamos de forma contínua para melhorar a educação e para formar pessoas capazes de pensar soluções para os problemas que nos afetam, desde as questões ambientais até os desafios de ordem econômica, social e tecnológica.