Seminário integra Rede de Finanças e fortalece gestão fiscal

No primeiro dia do evento, foram destacados os avanços alcançados pelo Estado na gestão fiscal ao longo dos últimos anos
A Secretaria da Economia promoveu, nesta segunda-feira (20/10), o 1º Seminário do Tesouro Estadual e o 2º Encontro Regional da Rede de Finanças SIPOFE (Sistema Estruturador Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças Estadual). O evento, organizado pela Subsecretaria do Tesouro Estadual, reuniu cerca de 400 servidores de diversas pastas do Executivo, em Goiânia, com o objetivo de fortalecer a integração, compartilhar conhecimento técnico e aprimorar a governança fiscal do Estado. O encontro ocorrerá até a próxima terça-feira (21/10).
A abertura foi conduzida pela secretária-adjunta da Economia, Renata Lacerda Noleto, que ressaltou o papel estratégico do Tesouro Estadual na sustentabilidade das contas públicas e na consolidação de resultados alcançados nos últimos anos.
Ela destacou que Goiás vive um momento de reconhecida estabilidade fiscal. “Os resultados comprovam que Goiás está entre os cinco estados mais sólidos fiscalmente do país, em avaliação do Centro de Liderança Pública (CLP), após um salto histórico de 16 posições, saindo do 21º lugar em 2019 para o 5º em 2025. Conquistamos também a nota B+ na Capacidade de Pagamento (CAPAG) da Secretaria do Tesouro Nacional. Esses indicadores refletem não só o equilíbrio financeiro, mas a seriedade com que conduzimos a política fiscal e a gestão orçamentária do Estado”, afirmou.

O subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier de Oliveira, afirmou que o objetivo da reunião é ampliar a integração da Rede e assegurar que os participantes de cada Secretaria tenham acesso a informações essenciais para o desempenho das atividades no dia a dia. Ele destacou, ainda, a importância do debate sobre o encerramento do exercício.
“Vamos disseminar as diretrizes gerais para o encerramento do exercício de 2025, essenciais para o nosso trabalho. Ao longo do encontro, trataremos também de temas de interesse nacional, como o cenário macrofiscal do Brasil, a revisão de gastos e o Propag, assuntos que impactam diretamente a administração pública e a atuação do Tesouro Estadual”, ressaltou Wederson Xavier.


O superintendente de Contabilidade, Ricardo Borges de Rezende, apresentou a palestra “Retenções de Tributos”, com foco na EFD-Reinf e na correta retenção do Imposto de Renda tanto de servidores quanto de terceirizados. Ele destacou a importância do procedimento para assegurar aos cofres estaduais recursos que serão revertidos em políticas públicas.
“É fundamental que cada órgão compreenda como realizar a retenção corretamente, garantindo ao Estado de Goiás um recurso que lhe pertence e que será aplicado em políticas públicas”, afirmou Ricardo.
A superintendente Financeira da Economia, Juliana Manzi Porto, falou em seguida sobre “Atualização das Atividades da Rede de Finanças”, lembrando os avanços ocorridos desde o primeiro encontro. ”Tivemos cursos de capacitações, elaboramos manuais de procedimentos e avanços nos indicadores fiscais, e tudo isso é um fruto de trabalho conjunto tanto da unidade central, que é o Tesouro Estadual, quanto das unidades setoriais”.
Ela anunciou como novidade o curso de mestrado em economia que a Pasta deve realizar em 2026. Também haverá nivelamento para os servidores do Poder Executivo e desse curso será feita a seleção do mestrado. “Estamos empenhados em capacitar e valorizar os servidores da rede de finanças”, completou.

Período vespertino
À tarde a discussão versou sobre o encerramento do exercício fiscal, com a participação de representantes dos setores Financeiro, Contabilidade, Orçamento, Planejamento, Patrimônio, Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE-GO) e Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO).
Pelo TCE, participaram a secretária de Controle Externo, Ana Paula de Araújo Rocha, e o gerente de Fiscalização de Contas, André Pinheiro Magalhães, que falaram da importância de uma prestação de contas de qualidade como instrumento de transparência, responsabilidade e respeito ao dinheiro público.
Representando a CGE, o subcontrolador de Auditoria Interna e Controle, Luís Henrique Crispim, e o Subcontrolador do Sistema de Correição e Contas, Bruno Mendes Dias, abordaram a estrutura e as atribuições das unidades responsáveis pelas prestação de contas dos gestores e do governador. Já o subsecretário de Logística e Patrimônio da Secretaria da Administração, Rogério Carneiro, ressaltou a integração entre contabilidade e patrimônio na gestão pública, destacando os avanços na estruturação do patrimônio estadual.
“O monitoramento e o encerramento do exercício são momentos fundamentais para avaliar as políticas públicas e garantir transparência e sabedoria, porque permite compreender o que o órgão de controle apontou e o que precisa ser aprimorado”, afirmou a superintendente de Monitoramento e Avaliação da Economia, Daiany de Oliveira Santos.
“Considero fundamental analisar as três últimas prestações de contas dos gestores anteriores. Essa é uma atitude de grande responsabilidade e sabedoria, porque permite compreender o que o órgão de controle apontou e o que precisa ser aprimorado”, destacou o subsecretário Central de Orçamento da Economia, Mário Mendes Barbosa.
Secretaria da Economia – Governo de Goiás









