Servidores da Economia participam do “Prosa com Café – Ética no Serviço Público”

"Prosa com Café – Ética no Serviço Público" foi o tema do encontro virtual entre servidores da Secretaria da Economia, promovido pelo assessor de Controle Interno da Pasta, Reneilton Brito de Abreu, na tarde desta segunda-feira (31/08). Em pauta a ética no ambiente de trabalho e sua inter-relação com a moral, justiça, transparência e igualdade. Maria Conceição Feliciano de Faria Medeiros, contadora da UFG por 26 anos, especialista em Gestão do Terceiro Setor e responsável pela implantação do Sistema de Governança Corporativa e de Política de Compliance na FUNAPE, participou como convidada.
Tendo como base o Código de Ética e de Conduta Profissional do Servidor Público da Administração Pública Estadual (Decreto nº 9.423/2019), um documento de fácil entendimento, com apenas 11 artigos que versam sobre a correta utilização dos equipamentos públicos, comprometimento e convivência, os participantes abordaram situações corriqueiras do dia a dia, analisaram fatos nacionais e internacionais sob a ótica da ética. “É muito mais fácil implantar um programa de Compliance na iniciativa privada. No serviço público nós encontramos alguns desafios. Mas eu quero destacar que esse é um trabalho que vale a pena e, por isso, não podemos desistir. Vocês vão deixar um legado para as próximas gerações. Muita coisa vai mudar e vocês vão perceber o quanto vai melhorar a gestão do serviço público”, vislumbrou Maria Conceição Feliciano.
Ao avaliar as mudanças pelas quais passam a sociedade, Reneilton de Abreu citou uma frase de Clóvis de Barros, na qual o autor diz que a ética é vivida na prática, e que ela não é uma tabela pronta. “É isso o que estamos fazendo aqui. A sociedade muda, nós mudamos, e a ética vai mudar com o tempo”, pontuou Reneilton Brito. Para ele, a ética deve ser traduzida no compartilhar de conhecimento entre os profissionais, um combustível para o relacionamento saudável que culmine na excelência dos serviços prestados ao cidadão. “Quando ajudamos um colega que tem dificuldade com informática, por exemplo, estamos contribuindo para a melhoria do ambiente de trabalho”, acrescentou.
Parafraseando Mário Sérgio Cortella, os participantes lembraram que o ser humano é o único animal capaz de pensar e decidir, diferente dos pássaros que não são livres para decidir o que fazer, pois eles não têm a capacidade de raciocinar. “Dessa forma nós entendemos que ética não é uma coisa simples, porque nós, seres humanos, somos complexos”, ressaltou Reneilton. Os servidores chegaram à conclusão de que ética, um dos eixos do Programa de Compliance Público, é a inteligência compartilhada a serviço do aperfeiçoamento da convivência.
Comunicação Setorial – Economia


