06 de outubro de 2015

Em conversa com profissionais da imprensa na manhã desta terça-feira (6/10), a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa, detalhou parte do balanço orçamentário do Estado relativo ao segundo quadrimestre deste ano. O documento será apresentado na íntegra pela própria titular da Sefaz à Assembleia Legislativa, na Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, amanhã (7/10, quarta-feira), às 14h00. A principal mensagem deixada por Ana Carla é que a situação de Goiás é favorável quando comparado a outros Estados. “A crise afetou sobremaneira a situação financeira do Estado. No entanto, dadas as ações que tomamos, além da força da economia goiana, conseguimos manter uma trajetória mais positiva”, disse.

A previsão é que as contas públicas estaduais permaneçam estáveis e devem fechar o ano dentro das metas previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que foi ajustada no início do ano e determinou uma redução de R$ 2 bilhões nos gastos, o que tem sido cumprido. As receitas tributárias obtiveram crescimento nominal de 8%, bem diferente do restante do País, cujos entes federados apresentaram resultado nominal negativo. No entanto, cresceu o alerta para gastos, como os decorrentes do crescimento vegetativo da folha de pagamentos, o que, por outro lado, foi amenizado pela queda de despesas de custeio.

Os investimentos também sofreram queda na ordem de R$ 800 milhões. No ano pa​ssado, foram investidos cerca de R$ 1,5 bilhão, contra aproximadamente R$ 650 milhões, em comparação ao mesmo período de 2015. Segundo Ana Carla “o governo do Estado continua investindo, porém, não foram aprovadas linhas adicionais de crédito com o Governo Federal, o que impactou na capacidade de investimento”.

Quando visto em comparação a outros Estados brasileiros a economia goiana sofre menos. A secretária destacou as principais ações da Fazenda Estadual que neutralizaram os efeitos mais devastadores da crise. Entre essas ações, estão a intensificação das operações de fiscalização a partir de junho no combate à sonegação, protesto de dívida ativa, recuperação de crédito e combate à inadimplência fiscal. ​

Comunicação Setorial – Sefaz
Foto: Denis Marlon