Governo de Goiás reitera obrigatoriedade da declaração de rebanhos e vacinação contra a raiva

Pecuaristas têm até 16 de junho para declarar todos os animais existentes nas propriedades. Já o prazo de vacinação contra a raiva em 119 municípios de alto risco termina dia 31 deste mês

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), alerta os pecuaristas goianos sobre a necessidade de continuar cumprindo as medidas sanitárias estipuladas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária que garantam a retirada definitiva da vacinação contra a febre aftosa. Uma delas é a declaração de todos os animais existentes na propriedade, o que deve ser feito até o dia 16 de junho em meio eletrônico via Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), que pode ser acessado no site www.agrodefesa.go.gov.br

Conforme o presidente da Agência, José Essado, a declaração de rebanho é de fundamental importância, para que o Serviço Veterinário Oficial possa continuar implementando medidas de prevenção e controle de doenças, evitando que haja retrocesso sanitário.

“A declaração obrigatória de todos os rebanhos é uma das medidas determinadas pelo Mapa no âmbito do Planejamento Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA)”, reforça o presidente. O Estado de Goiás já se encontra em processo de transição para zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Também neste mês de maio, a vacinação contra a raiva dos herbívoros é compulsória em 119 municípios classificados pela Agrodefesa como de alto risco para a doença. Devem ser vacinados bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos (equinos, asininos e muares) de todas as idades. Também é obrigatório fazer a declaração da vacinação. A previsão da Agência é que sejam imunizados 15 milhões de animais contra a raiva.

Monitoramento

Iniciada no dia 1º de maio, a vacinação contra a raiva tem ritmo normal, sem nenhuma intercorrência. A oferta de vacinas está normal pelas revendas autorizadas pela Agrodefesa. De acordo com o gerente de Sanidade Animal, Antônio do Amaral Leal, nesta etapa os controles de estoque de vacinas pelos estabelecimentos comerciais estão sendo realizados pela primeira vez de modo eletrônico no Sidago, possibilitando a verificação em tempo real das quantidades existentes.

Antônio Leal também informa que a Agrodefesa monitora em tempo real por meio do Sidago as propriedades que não declararam os rebanhos nos 246 municípios goianos e também a vacinação contra raiva nos 119 municípios de alto risco; realiza a fiscalização de revendas de vacinas antirrábicas para garantia da cadeia do frio (manutenção dos biológicos entre 2º e 8º); e ainda a fiscalização do trânsito de animais e vacinação assistida de produtores inadimplentes.

Os produtores que deixarem de vacinar bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos contra a raiva no prazo estabelecido para a campanha, serão penalizados com multa de R$ 7,00 por animal não vacinado (qualquer espécie). E aqueles que não declararem o rebanho/vacinação incorrerão em multa de R$ 300,00 por propriedade.

Os criadores que ainda não declararam o rebanho/vacinação permanecem bloqueados no Sidago para emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), exceto para a finalidade abate até 31 de maio. Após essa data, a propriedade inadimplente ficará bloqueada até a regularização da situação. Portanto, para garantir a movimentação dos animais, a recomendação é fazer o quanto antes a vacinação contra a raiva e declarar, tanto a vacinação quanto os demais rebanhos.

Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás
 

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