Comitê de Sanidade Avícola aprova novas medidas para ampliar prevenção da gripe aviária

Em reunião realizada hoje (10/3) na Agrodefesa, dirigentes e representantes dos órgãos que integram o colegiado defenderam ações mais amplas e severas para mitigar os riscos de ingresso da doença no Estado

O Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa) aprovou hoje (10/3) a adoção de novas medidas de mitigação de risco para prevenir a entrada gripe aviária no Estado, dentre elas a elaboração de uma portaria que deverá ser publicada nos próximos dias pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), contendo normas mais amplas de vigilância. Os termos finais do documento estão em fase de ajuste. Estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná já adotaram medidas severas para prevenir a contaminação dos seus plantéis.

Na abertura dos trabalhos, o presidente da Agrodefesa, José Essado, enfatizou que é preciso agir rápido, colocando em prática medidas eficientes de mitigação dos riscos, lembrando que a avicultura é um segmento econômico de grande relevância para o Estado. Ele também informou aos participantes que o governador Ronaldo Caiado acompanha com atenção a ameaça da gripe aviária e garantiu todo apoio à Agrodefesa para adoção e execução de todas as medidas sanitárias necessárias para evitar que a doença chegue ao Estado.

Atenção permanente

O gerente de Sanidade Animal, Antônio Leal, ressaltou que muitas medidas preventivas já foram recomendadas pela Agrodefesa e estão em execução, dentre elas a fiscalização das granjas para verificação das condições de biosseguridade, tais como isolamento com cercamento dos estabelecimentos e uso de tela nos galpões; lavagem e sanitização das instalações e dos veículos; proibição de visitas aos criatórios; execução do programa de vacinação avícola; rigoroso controle de qualidade dos ingredientes de ração; tratamento correto dos dejetos e efluentes e diversas outras previstas na legislação.

Além disso, os médicos veterinários fiscais da Agrodefesa já intensificaram a fiscalização de estabelecimentos que comercializam aves vivas e o trânsito de aves entre municípios e entre Goiás e outros estados. O mesmo vale para o transporte de ovos férteis e resíduos avícolas. Conforme Antônio Leal, a Agrodefesa está ampliando também a realização de cursos, treinamentos e capacitações de seus servidores e de médicos veterinários da iniciativa privada, tudo com o objetivo de orientar sobre os riscos da doença e as formas de vigilância.

Participaram da reunião de hoje diretores, gerentes e coordenadores de programas da Agrodefesa, bem como dirigentes e representantes de todas as entidades que integram o comitê: Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa—Goiás); Superintendência Federal da Agricultura em Goiás (SFA-Goiás); Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg/Senar); Associação Goiana de Avicultura (AGA); Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás (EVZ/UFG); Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec-Goiás); Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater-Goiás) e Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).

Presidente da Agrodefesa, José Essado, reforça a necessidade de adotar medidas mais severas para prevenir entrada da gripe aviária em Goiás 

 Integrantes do Comitê Estadual de Sanidade Avícola avaliam questão da gripe aviária e definem novas medidas de prevenção

Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Governo de Goiás

 

Governo na palma da mão

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