Produtos do agronegócio impulsionam balança comercial goiana


Goiás alcança superávit na balança comercial pelo 57º mês consecutivo. Setembro fechou com saldo de US$ 249,1 milhões. O volume exportado foi de US$ 584,3 milhões e as importações totalizaram US$ 335,2 milhões. O complexo soja (grãos, óleo e farelo), as carnes e ferroligas ocuparam a ponta do ranking das exportações goianas, que fecharam o mês com a comercialização de 280 diferentes produtos para 124 países, ou seja, 37 destinos a mais que no mês anterior e 70 novos produtos. As informações são da Superintendência executiva de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento (SED), compiladas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O superintendente Willian O’Dwyer destaca o acumulado de janeiro a setembro, onde as exportações apresentam valor de US$ 5,9 bilhões. “Este número já é praticamente o valor que alcançamos no final de 2017. Diante destes dados, acreditamos que podemos fechar 2018 com US$ 8 bilhões em exportações”, projeta O’Dwyer.
A pauta das exportações goiana está crescendo a cada mês e os produtos estão chegando em mais mercados de outros países. Em setembro, as empresas com sede no Estado conseguiram vender suas mercadorias para 124 países, 37 a mais do que em agosto, e o mix dos produtos chegou a 280, com acréscimo de 70 novos produtos. No acumulado de janeiro a setembro o saldo comercial acumulou superávit de US$ 3,2 bilhões valor superior ao alcançado no mesmo período no ano de 2017, que foi de US$ 2,8 bilhões.

 

Exportações

Em primeiro lugar no ranking dos produtos exportados no mês de setembro, mais uma vez, está o complexo soja (grãos, farelo e óleo), cuja comercialização foi da ordem de US$ 198,9 milhões, representando 34,04% do volume exportado pelo Estado. A seguir temos as carnes com total de R$ 144,2 milhões, ocupando 24,68% do total das exportações. As ferroligas ficaram em terceiro lugar no ranking de vendas, totalizando US$ 58,8 milhões, seguido pelo Açúcar com US$ 49,2 milhões. Na curva ascendente da balança de setembro seguem: complexo de milho, ouro, couros e derivados, máquinas, equipamentos e aparelhos elétricos e mecânicos, álcool etílico não desnaturado, algodão, e outros produtos de origem animal.

A China desponta novamente em primeiro lugar no ranking dos destinos dos produtos, cujo total das vendas alcançou US$ 193,7 milhões. Dentre os principais produtos comprados: complexo soja, as carnes bovinas, as ferroligas, açúcar, couros e derivados, entre outros. Os países baixos (Holanda) ficaram em segundo lugar no ranking dos países de destino das exportações goianas totalizando US$ 47,5 milhões em produtos como o complexo soja, as ferroligas, as carnes bovinas, as carnes de aves, gelatinas e derivados, mangas frescas ou secas, açúcar e gengibre.

As importações tiveram um crescimento de 38,17% em relação a setembro de 2017. Para o secretário Leandro Ribeiro, este aumento representa o aquecimento da produção industrial e comercial goiana. “A indústria farmacêutica continua a pleno vapor, liderando o ranking de produtos (insumos) importados, com participação de 27,99% do valor total das importações. Crescimento de 127% em relação ao ano passado”, avaliou.

O segundo colocado nas importações da lista das aquisições ficou para as aeronaves e aparelhos espaciais e suas partes, cujo volume de importações ficou em 18,61% do total adquirido pelo Estado, representando um crescimento de 100% em relação a setembro de 2017.

Adubos (fertilizantes) ficaram em terceiro lugar com participação de 15,93%, seguido por máquinas, equipamentos e aparelhos elétricos e mecânicos (9,47%), veículos e suas partes, produtos químicos orgânicos, instrumentos e aparelhos de óptica, entre outros. Goiás importou mais dos Estados Unidos, totalizando US$ 115,2 milhões, ou 34,39% do total das compras. Seguiram-se no rol dos países fornecedores de produtos: China, Suíça, Alemanha, Japão, Tailândia, Suíça, Canadá, Itália, Índia e Rússia.

Governo na palma da mão

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