Fiscais da Agrodefesa apreendem e inutilizam queijo e carne impróprios para consumo em Catalão

Em duas operações concluídas na noite de ontem (21/5) em Catalão, fiscais estaduais agropecuários da Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa apreenderam e inutilizaram 1.560 quilos de queijo e 370 quilos de carne, impróprios para consumo humano, com riscos à saúde da população, pelas condições sanitárias em que foram encontrados. Em ambos os casos, os responsáveis foram autuados e multados. Além disso, podem responder por crime contra a saúde pública e contra o consumidor. Os produtos foram inutilizados no aterro sanitário de Catalão.

O estoque de queijo, parte produzido pelo responsável e outra parte adquirida de proprietários rurais da região, estava armazenado em um galpão localizado em uma chácara da região de Santo Antônio do Rio Verde, distrito de Catalão, em condições precárias, fora dos padrões de higiene e odor fétido. Conforme apurado pelos fiscais e por policiais militares que apoiaram a operação, o queijo se destinava ao comércio regional, principalmente Catalão, mas era levado e vendido também em São Paulo. Os responsáveis foram autuados e multados em valores que podem atingir R$ 5 mil.

Condições precárias

Em ambos os casos, as mercadorias foram encontradas em condições precárias de higiene e conservação, em especial a carne, totalmente fora dos padrões de refrigeração exigidos, além da origem duvidosa, por tratar-se de abate clandestino na zona rural, nas proximidades da cidade. O proprietário do açougue e responsável pelo abate foi autuado e recebeu multa que pode chegar a R$ 5 mil. O caso será comunicado à Vigilância Sanitária Municipal para providências legais. Em Catalão, as operações foram conduzidas pelo coordenador da Unidade Regional da Agência, com apoio da Polícia Militar e da Gerência de Fiscalização Animal.

O presidente da Agrodefesa, José Essado, ressalta que o comércio de produtos de origem animal que possam colocar em risco a saúde das pessoas é um problema sério e por isso a Agência tem sido rigorosa na fiscalização, mesmo neste período de isolamento social. Ele acrescenta que a carne é um produto nobre e de grande valor comercial, mas tem de chegar aos consumidores pelos meios legais e em condições de sanidade e higiene adequados. Ele finaliza dizendo que a Agência tem a tarefa de contribuir e garantir a segurança alimentar dos produtos.

Assessoria de Comunicação – 3201-3546

    

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