SUÍNOS – AGRO EM DADOS / OUTUBRO 2024

O movimento de alta nos preços da carne suína persiste pelo quarto mês consecutivo, decorrente da reduzida oferta de animais para abate, assim como do aumento da procura pelos agentes, com vistas a atender às demandas interna e externa. Nos meses de julho e agosto o valor das cotações superou substancialmente os patamares dos últimos quatro anos.

As exportações nacionais da proteína suinícola se encontram aquecidas, sendo agosto o segundo mês, após julho, tanto em volume embarcado, quanto em valor auferido, crescimento de 4,5% e 9,2%, respectivamente em relação a agosto do ano passado.

Já em Goiás, o mês de agosto ocupa a terceira posição nas exportações de carne suína, tanto em volume quanto em valor, com crescimento de 4,4% e 15,9%, respectivamente, em relação ao mesmo período em 2023. Neste mês, houve destaque como destino das exportações as Filipinas e o Chile, seguido dos demais países parceiros: China, Hong Kong e Japão.

O aquecimento das aquisições de carne suína nos mercados interno e externo, a valorização dos preços da proteína frente aos custos de produção, como o milho, tem proporcionado margens melhores aos produtores.

As perspectivas são positivas para o setor no próximo ano. Segundo estimativas da Conab, em 2025, a produção de carne suína no país poderá atingir 5,5 milhões de toneladas. Prevê-se para o mercado doméstico um crescimento de 1,1%, com uma oferta estimada em 4,2 milhões de toneladas e, para as exportações, 1,27 milhão de toneladas, elevação de 3% em relação a 2024.

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