SUÍNOS – AGRO EM DADOS / JUNHO 2024

A suinocultura brasileira se consolidou ao longo dos anos como atividade altamente organizada e tecnologicamente avançada, aberta à pesquisa e à inovação, o que lhe garante excelência na qualidade dos produtos, segurança sanitária e competitividade mundial, colocando o país entre os cinco maiores produtores mundiais de carne suína.

No final dos anos 1990, o governo de Goiás fomentou, por meio de crédito rural, a instalação de unidades agroindustriais de processamento de carne suína na região sudoeste do estado, quando foi implantado o modelo de produção integrada e tecnificada, impactando diretamente no aumento do volume de produção do estado.

Com as restrições da Rússia às carnes brasileiras em 2017, houve um decréscimo das exportações goianas de carne suína nos anos seguintes, visto que o país era o principal importador da proteína. Os embarques foram suspensos devido à presença de ractopamina – aditivo alimentar utilizado para o ganho de peso de forma mais eficiente – na formulação de rações utilizadas na alimentação dos animais, o que impactou na ampliação da oferta no mercado doméstico.

Atualmente, o estado conta com novos compradores, com destaque para Singapura, que tem aumentado significativamente as importações anuais. No acumulado do ano, de janeiro a abril, o volume exportado cresceu, frente ao mesmo período do ano anterior, com ressalvas para redução no valor recebido.

No cenário nacional, os preços da proteína tiveram significativa recuperação entre os meses de abril e maio, com valorização frente às demais proteínas animais. Essa tendência pode se acentuar com a possibilidade de redução da oferta em decorrência dos impactos das enchentes sobre a atividade no Rio Grande do Sul, um dos principais produtores do país.

Governo na palma da mão

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