Artigo – A urgência de se apoiar as micro e pequenas empresas

A principal justificativa para se dedicar atenção especial aos micro e pequenos empresários é pela enorme relevância na geração de emprego e renda para o Brasil. Dos mais de 12 milhões de estabelecimentos em atividade no País, 99% são micro e pequenas empresas, de acordo com levantamento recente do Sebrae. Só esta categoria sozinha representa 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado, ou seja, 16,1 milhões de pessoas, segundo o Portal do Empreendedor. Recentemente ouvi uma aformação que sintetiza muito bem estes dados: "Os grandes negócios turbinam o PIB, os pequenos, o emprego”.

Estes números grandiosos comprovam a importância das micro e pequenas empresas, mas também simbolizam a contribuição para ao crescimento do Brasil, principalmente no desenvolvimento regional. Umas das missões dadas pelo governador Ronaldo Caiado à Secretaria da Retomada foi justamente crisar conexões para acelerar a recuperação da economia goiana, com prioridade nas ações voltadas aos micro e pequenos empreendedores. Acreditamos fortemente que o crescimento do Estado passa diretamente pelo desenvolvimento econômico dos comércios de vizinhança, que fortalecem os bairros e, por consequência, as cidades. 

Outro desafio é identificar oportunidades e direcioná-las para as regiões do Estado de Goiás que atendam essa potencialidade, ramificando o desenvolvimento e gerando emprego e renda. Embora represente mais da metade dos empregos formais no Brasil, as MPEs contribuíram com 30% do PIB brasileiro em 2019. Isso significa que há espaço para aumentar essa participação, que chega a mais da metade do PIB de países como a Alemanha, Reino Unido, Itália e Holanda. 

Em Goiás, onde as MPEs são 98% do total de empresas, o Governo de Goiás reforçou suas ações para facilitar o acesso ao crédito por parte dos pequenos empreendedores já no começo da pandemia do coronavírus. O setor que não desfrutava da atenção adequada por parte do governo estadual, tem na atual gestão a devida preocupação com seu desenvolvimento. 

Criado com o objetivo de desenvolver toda a região Centro-Oeste, o FCO passou a ser usado, em Goiás, para exatamente esta finalidade. Os micro e pequenos empresários e produtores rurais tiveram acesso a R$ 1,220 bilhão em empréstimos, somente de janeiro a julho. Este montante representa 81,8% do total liberado em 2020.

No período avaliado, foram realizadas 4.673 operações de empréstimos aos micro e pequenos empresários e produtores. A pulverização dos recursos do FCO garantiu a manutenção de 52.508 empregos diretos, em todo o Estado. 

Outro exemplo de atitude prática é o convênio entre o Governo de Goiás e a GarantiGoiás, que proporciona garantia complementar nos contratos de financiamento de clientes da GoiásFomento. A medida tem o objetivo de diminuir a burocracia do acesso ao crédito para micro e pequenos empresários de todo o Estado. Goiás sai na frente mais uma vez e serve de exemplo para o Brasil ao  realizar as conexões necessárias para reduzir ao máximo possível os impactos negativos causados pela pandemia de covid-19. 

O inegável impacto social positivo causado pela atuação das micro e pequenas empresas se comprova, entre outros aspectos, pela inclusão social e econômica. Um pequeno negócio que surge no bairro e gera emprego transforma a realidade não só de quem empreende, mas reverbera em toda a família, no bairro e na cidade. 

Acredito que as ações do Governo de Goiás, por meio de parcerias entre as secretarias estaduais,  entidades de classe e instituições privadas, vão resultar na manutenção das micro e pequenas empresas, dos empregos, além de impulsionar a economia e, ao mesmo tempo, promover a justiça social.

César Moura é secretário da Retomada

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