Pesquisa do Procon Goiás: preços de materiais escolares podem oscilar até 233%
- Produtos idênticos podem variar até 233%;
- Aumento médio geral foi de 1,64%;
- Ao optar por marca tradicional, o consumidor poderá pagar até 134% a mais.
Goiânia, 4 de janeiro de 2019 – Uma das principais despesas de início de ano chegou: a compra do material escolar. Com o intuito de auxiliar os consumidores na busca pelo menor preço e a fazer economia, o Procon Goiás divulga nesta sexta-feira (4/1) uma pesquisa de preços de 122 (cento e vinte e dois) itens que fazem parte da lista de material escolar em dez papelarias de Goiânia.
Além das informações de preços, variações entre menor e maior, bem como a comparação com os preços praticados em 2018, o órgão também aproveita a divulgação para orientar os consumidores a respeito dos abusos praticados por algumas instituições de ensino com a inclusão de produtos proibidos na lista.
Aumento médio registrado pelo Procon Goiás foi de 1,64%
Considerando os produtos idênticos (mesma marca e modelo) que figuraram na pesquisa realizada em janeiro de 2018 e a de janeiro de 2019, houve aumento médio geral de 1,64%. Individualmente, foi identificado produto com até 15,81% de elevação. É o caso da cola líquida branca – 110 gramas – Tenaz, que passou de R$ 4,87 (média de 01/2018), para R$ 5,64 (média em 01/2019).
Outros aumentos/reduções individuais:
Produtos idênticos podem variar até 233%
Mesmo no caso de produtos idênticos, ou seja, de mesma marca e mesmo modelo, o Procon Goiás alerta ao consumidor que a diferença de preços pode ser considerável. Por isso, é preciso ter o hábito de pesquisar antes de comprar.
A maior variação para produtos idênticos verificado pela órgão foi na Borracha Branca n. 40 – Mercur. O menor preço encontrado foi de R$ 0,30, enquanto o maior chegou a R$ 1,00 – variação de 233,33%.
Outras variações de preços:
Opção por marcas tradicionais pode encarecer o produto em até 134%
Sempre que possível, o consumidor deve avaliar e comparar preços, considerando marcas diferentes. Contudo, deve ter em mente que produtos com marcas menos conhecidas não significam, necessariamente, qualidade inferior. Essa equação de preço e qualidade deve sempre estar na balança na hora da compra.
Para se ter uma ideia, uma caixa de lápis de cor – grande – 24×1 da Faber Castell está custando, em média, R$ 32,84, enquanto o mesmo produto de outra marca, porém com as mesmas especificações, custa em média R$ 14,00. Ao optar pela marca mais conhecida, o produto terá um acréscimo de 134,57%.
Com essas exemplificações, o Procon Goiás procura alertar os consumidores sobre a possibilidade de substituir as marcas em alguns produtos. Contudo, a decisão final é do consumidor após analisar cuidadosamente sua situação financeira e sua real capacidade de pagamento, procurando sempre que possível obter o melhor custo/benefício.
Fracionamento da compra em outras papelarias pode significar economia ainda maior
Além da pesquisa de preço, essencial para a compra de qualquer tipo de produto, o ideal é selecionar pelo menos três papelarias próximas e fazer a pesquisa de preços. Após o levantamento, comprar entre os três estabelecimentos somente os produtos que estão mais baratos entre eles. Desta forma, a economia será ainda maior. Lembramos ainda que quatro das dez papelarias visitadas estão estabelecidas no Setor Central da capital.
Atenção aos abusos em itens da lista de material escolar
O valor da mensalidade cobrada pela escola é definido a partir da planilha de custos, na qual já estão inclusas todas as despesas de custeio, ou seja, os materiais de uso coletivo como materiais de limpeza, materiais de expediente, etc. Desta forma, quando a escola inclui alguns desses itens de uso coletivo – que não serão utilizados no processo didático-pedagógico – incorre em prática abusiva por onerar excessivamente o consumidor.
Quando surgir dúvida sobre algum item, questione junto à escola para qual finalidade será utilizado. Caso seja de uso coletivo, sem influenciar no processo didático-pedagógico, simplesmente ignore da lista. Se houver a exigência da escola para a aquisição, esta prática deverá ser denunciada ao Procon Goiás pelo Disque Denúncia (151) ou (62) 3201-7124. Outra opção é fazer a denúncia por meio da plataforma ProconWeb.
Vale lembrar que a escola também não pode exigir marca, modelo ou determinar o local da compra. Cabe aos pais adquirirem os produtos nos estabelecimentos de sua preferência e os produtos que irão gerar maior economia.
Dicas para economizar na hora da compra
Solicite junto à escola uma lista dos materiais que restaram do ano letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los como tesouras, caixa de lápis de cor, canetas, etc, antes de saírem às compras.
Saiba que o consumidor pode adquirir, a princípio, somente os produtos que serão utilizados no primeiro semestre do ano letivo e, posteriormente, quando a demanda diminuir, poderá adquirir o restante do material.
Grupos de pessoas resultam em compra de grande quantidade. Desta forma, reúna grupo de amigos ou familiares e avaliem a possibilidade de conseguirem descontos junto às papelarias. O desconto é uma mera liberalidade do comerciante.
Para acessar a planilha de preços, clique aqui
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Assessoria de Imprensa do Procon Goiás
(62) 3201-7134