Professores do AEE compartilham estratégias que impactam a aprendizagem e promovem inclusão nas escolas. Um e-book deve ser produzido a partir do encontro

A Secretaria da Educação de Goiás (Seduc/GO) realiza, desde terça-feira (02/11), o “Encontro para Socialização de Práticas Pedagógicas Inspiradoras no AEE”, iniciativa que valoriza e reconhece o trabalho dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da rede pública estadual.

A programação inclui palestras e apresentações de 40 professores do AEE, selecionados pelas 40 Coordenações Regionais de Educação, que expuseram seus planos de ação de 2025 e compartilharam como as práticas desenvolvidas nas escolas impactam o atendimento e o processo de aprendizagem dos estudantes da educação especial.

As apresentações estão sendo avaliadas por uma comissão formada pela equipe da Gerência de Educação Especial da Seduc/GO, responsável por selecionar as 10 práticas pedagógicas mais inspiradoras, que serão premiadas na sexta-feira (05), durante o encerramento do evento.

A troca de experiências permite que cada escola contribua com sugestões e inspirações para o trabalho pedagógico. A professora Rayana Miranda, do Colégio Estadual da Polícia Militar Dionária Rocha, de Itumbiara, destacou a importância do encontro.

“Esse momento de socialização de práticas pedagógicas inspiradoras é muito rico para nós, professores do AEE, porque traz sugestões, ideias e exemplos de como cada profissional, dentro da sua realidade, trabalha as barreiras e impedimentos que o público da Educação especial enfrenta no dia a dia”, declarou.

Valorização do AEE

O gerente de Educação Especial da Seduc/GO, Weberson Morais, idealizador e organizador do projeto, ressaltou a relevância da iniciativa para Goiás.

“Essa é uma ação muito importante porque, primeiro, dá visibilidade ao trabalho técnico do professor do AEE e, para além da valorização, o encontro deixa um legado. A partir daqui, vamos produzir um e-book, e essas quarenta práticas apresentadas se tornarão referências para todo o estado em 2026”, afirmou.

O profissional do AEE atua dentro das escolas com o objetivo de reduzir barreiras que dificultam o acesso à aprendizagem por estudantes com deficiência e transtorno do espectro autista. Seu papel é criar meios para garantir o direito à Educação, tanto para aqueles com limitações cognitivas quanto físicas, promovendo inclusão, autonomia e oportunidades de desenvolvimento para todos.

(Texto estagiária da UFG/ Bárbara Rigonato)