Governo de Goiás segue com projeto de substituir escolas de placas por prédios em alvenaria
Colégio Estadual Santa Fé, em Aparecida de Goiânia, é a 16ª unidade escolar de placas pré-fabricadas a ser demolida e substituída por um modelo mais seguro e moderno
O Governo de Goiás segue firme na determinação de oferecer aos alunos e professores da rede estadual de educação um ambiente escolar com estrutura física de qualidade, com mais segurança e conforto.
Nesta quinta-feira (1º/08), em Aparecida de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado e a primeira-dama Gracinha Caiado inauguraram o novo prédio do Colégio Estadual Santa Fé.
O valor do investimento foi de R$ 3,7 milhões. A nova unidade escolar é a 16ª escola de placas da rede pública estadual a ser demolida, reconstruída em alvenaria e entregue à comunidade pelo Governo de Goiás.
“Nós começamos esse trabalho em 2019 e vamos acabar com as escolas de placas em Goiás. Vamos fazer escolas de alvenaria, com ar-condicionado, oferecendo as condições necessárias para que o aluno tenha uma boa educação”, afirmou o governador Ronaldo Caiado.
Em várias inaugurações de unidades escolares, o chefe do Executivo estadual faz questão de destacar o empenho do Governo de Goiás para oferecer aos estudantes e professores uma escola segura e confortável. “Todo nosso esforço é no sentido de garantir a vocês um ambiente bonito, organizado e ideal para aprender e se desenvolver”.
Conforto, segurança e qualidade
Atualmente existem na rede pública estadual 90 escolas de placas. Desse total, 40 obras estão em andamento, 18 em processo de licitação, 16 com projetos arquitetônicos sendo finalizados, nove com construções próximas de serem retomadas e duas com obras em fase de finalização.
Das 16 instituições de ensino já entregues, duas foram em Anápolis (C. E. Genoveva Rezende Carneiro e Vereador Luiz de Almeida), duas em Aparecida de Goiânia (C. E. Elberto Alves Batista e C. E. Santa Fé) e duas em Goiânia (C. E. Benedito Lucimar Hesketh da Silva e C. E. Nazir Safatle).
As demais foram nos municípios de Cocalzinho de Goiás (C. E. Vereador Waldir de Rezende, no distrito de Girassol), Senador Canedo (C. E. João Carneiro dos Santos), Teresina de Goiás (C. E. Joaquim de Souza Fagundes), Catalão (CEPMG Íris Rezende Machado), Formosa (E. E. Leônidas Ribeiro de Magalhães), Itapaci (E. E. Vicença Maria de Jesus), Aparecida do Rio Doce (C. E. São João), Chapadão do Céu (Cepi Fruto da Terra), Goianira (E. E. Judith Florestina Dias) e Nova Glória (E. E. Edson Ayres Pereira).
De 2019 a 2024, o Governo de Goiás já investiu mais de R$ 1,4 bilhão em obras de reforma e construção na rede pública estadual. Foram concluídas 563 obras e 289 estão em andamento; 105 estão em processo de licitação, 36 encontram-se paralisadas, mas devem ser retomadas em breve e 222 projetos estão sendo concluídos.
Modelo inadequado
As escolas de placas de cimento pré-fabricadas foram uma tendência no final da década de 1980 e surgiram como uma alternativa emergencial para atender a alta demanda por vagas na rede pública.
Totalmente inadequado, o modelo (com salas de aulas pequenas, sem ventilação e teto muito baixo) causava muito desconforto em alunos e professores.
Somente a partir de 2019, quando a atual gestão decidiu colocar fim a um descaso histórico, é que as escolas de placas foram sendo demolidas e substituídas por prédios em alvenaria, um modelo mais seguro e de qualidade. (Texto: Maria José Rodrigues / Fotos: Alexandra Rita e Solimar de Oliveira)