Sefaz apresenta amanhã programa Tesouro Verde


31 de agosto de 2017

O secretário da Fazenda, João Furtado, abre amanhã (1º/9), às 10 horas, encontro para debater “A Plataforma Verde como instrumento de Política Pública”, no auditório do complexo fazendário. Também está prevista a presença do secretário do Meio Ambiente, Recursos hídricos, Cidades, Infraestrutura e Assuntos Metropolitanos (Secima), Vilmar Rocha. Na plateia estarão prefeitos convidados de aproximadamente 10 cidades de outros Estados e dirigentes de órgãos públicos de Goiás.

A apresentação do programa Tesouro Verde, criado pela lei estadual 19.763, será feita pelo gerente da Receita Extratributária da Sefaz, Moacyr Salomão, por José Leopoldo Castro Ribeiro, e pelo superintendente de Proteção Ambiental e Unidades de Conservação da Secima José Leopoldo Castro Ribeiro.

Em seguida serão realizadas duas palestras, uma pelo professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Iraê Amaral Guerrini sobre “Metodologia científica que compõe a geração do crédito de floresta, e outra pelo almirante João Arthur Hildebrandt, ex-diretor da ONU, sobre “Mercado Mundial- Crédito de Floresta”.
Haverá ainda mesa redonda com prefeitos e secretários para que os presentes possam tirar dúvidas sobre as vantagens e o uso do crédito de floresta como instrumento econômico. Além dos dois secretários- João Furtado e Vilmar Rocha- também participam do debate os dois palestrantes, mais Maria Tereza Umbelino, da Brasil Mata Viva, e Ciraldo de Oliveira Reis, da Biosfera.

Conheça mais– O Programa Tesouro Verde alia desenvolvimento econômico à preservação ambiental, ao criar condições para que sejam disponibilizados no mercado créditos de florestas, considerados ativos de natureza intangível originários da atividade de conservação e ampliação de florestas nativas tanto públicas quanto privadas. Pela estimativa da Sefaz, o Estado tem a possibilidade de colocar no mercado R$ 1 bilhão referentes a 16 milhões de créditos florestais oriundos dos Parques Estaduais, por ano.

Para que haja a comercialização é necessário, entretanto, que os créditos de florestas sejam certificados e, posteriormente, homologados por instituições com reconhecimento internacional. Os critérios para certificação devem estar em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), aliando crescimento econômico, inclusão social, preservação do meio ambiente e qualidade de vida.

“É possível negociar os serviços prestados pelas florestas nativas de todos os biomas nacionais, sem deixar de lado o viés do desenvolvimento sustentável, com o incentivo à preservação e até ampliação das florestas, convergindo com a orientação brasileira frente à Agenda 2030 definida pela ONU”, afirma o gerente da Receita Extratributária da Sefaz, Moacyr Salomão, idealizador do projeto no âmbito público. “Estamos comercializando um ativo que existe e que tem potencial para ser explorado. A metodologia científica e registrada na ONU é de uma empresa goiana, dentro do Programa Brasil Mata Viva (BMV)”.

Comunicação Setorial – Sefaz

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