Rio Verde é o segundo maior produtor de lenha de eucalipto do Brasil

Já o Estado de Goiás ocupa a sexta posição no ranking nacional de produção de eucalipto. Essa espécie florestal é responsável por mais de 94% da área total da silvicultura goiana

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio Verde é o segundo maior produtor de lenha de eucalipto do País, com 610 mil metros cúbicos produzidos em 2018. O município goiano só fica atrás de Butiá, no Rio Grande do Sul, que produziu 1,2 milhão de metros cúbicos de lenha de eucalipto no ano passado. Com aumento de 2,4% na produção de lenha de eucalipto em relação a 2017, o Estado de Goiás é o sexto maior produtor brasileiro, com 2,9 milhões de metros cúbicos produzidos.

Já quando se trata de área de produção de eucalipto, Goiás registrou aumento de 0,5% em 2018, somando 168,6 mil hectares. A área total da silvicultura no Estado é de 178,4 mil hectares, sendo que o eucalipto representa 94,4% dessa quantidade. A espécie pinus, com 7,2 mil hectares, e outras espécies florestais, com 2,6 mil hectares, completam o valor total da silvicultura de Goiás. Os números integram os resultados da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS 2018), divulgados no dia 19 de setembro.

Eucalipto no Brasil
De acordo com informações da cartilha ‘O Eucalipto em Goiás – Técnicas, desafios e oportunidades’, publicada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás) e Universidade Federal de Goiás (UFG), o eucalipto é considerado nativo em três países: Austrália, Timor e Indonésia, e possui mais de 600 espécies diferentes. Foi trazido para o Brasil em 1904, por meio do engenheiro agrônomo brasileiro Edmundo Navarro de Andrade, em busca de espécies para uso como dormentes na construção de estradas de ferro (companhia Paulista de estradas de Ferro). Segundo a cartilha, ele trouxe da Austrália sementes de 155 espécies diferentes de eucalipto, onde se deu o início da silvicultura nacional. Edmundo Navarro é considerado, então, o pioneiro em reflorestamento no Brasil.

Em 1920, teve início a utilização do eucalipto como lenha, carvão e celulose. Entre 1965 e 1985, houve o lançamento do Programa de Incentivo Florestal, do qual muitos produtores começaram a investir no potencial das espécies de eucalipto. Atualmente, essa espécie florestal está disseminada no Brasil, de Norte a Sul, e dela é possível aproveitar praticamente tudo. Das folhas, extraem-se óleos essenciais empregados em produtos de limpeza, higiene e alimentícios, em perfumes e até em remédios. A casca oferece tanino, usado no curtimento do couro. O tronco fornece madeira para sarrafos, lambris, ripas, vigas, postes, varas, esteios para minas, mastros para barco, tábuas para embalagens e móveis.

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com informações do IBGE, Sebrae e UFG

Comunicação – Contatos da Seapa, Agrodefesa, Ceasa Goiás e Emater
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa): (62) 3201-8909
Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa): (62) 3201-3546
Centrais de Abastecimento do Estado de Goiás (Ceasa Goiás): (62) 3522-9000
Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater): (62) 3201-8767 

Foto: Maria Goreti dos Santos / Embrapa Cerrados

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo