Representantes da cadeia leiteira se reúnem para debater mudanças na legislação que entram em vigor em maio

Encontros pretendem atualizar diferentes públicos ligados ao setor sobre as novas regras das Instruções Normativas (INs) 76 e 77, do Mapa. A intenção ainda é manter o grau de excelência e qualidade do leite produzido em Goiás

Com o intuito de orientar produtores, laticinistas, empresários e demais públicos que integram a cadeia leiteira em Goiás sobre as novas regras estabelecidas nas Instruções Normativas (INs) 76 e 77, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi realizado nesta quinta-feira, 14 de março, no Teatro Sesi, em Goiânia (GO), o 1º Workshop Goiás – Qualidade do Leite. O encontro na capital goiana foi o primeiro, de um total de nove que serão promovidos em vários municípios goianos. Entre os temas técnicos discutidos estão produção, acondicionamento, coleta, conservação, entre outros procedimentos do leite cru. O evento visa qualificar sobre os novos padrões de identidade e qualidade do leite cru refrigerado, do pasteurizado e do tipo A, já que as normas entram em vigor em maio deste ano. 

Participaram do primeiro Workshop representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), Superintendência Federal de Agricultura (SFA/Mapa), Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Agrodefesa, Fundepec, Emater Goiás, Universidade Federal de Goiás (UFG), OCB-GO, Centroleite, Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-GO), Federação da Agricultura e Pecuária (Faeg), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás), entre outros. 

Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, esses encontros são importantes por envolvem todos os elos da cadeia produtiva do leite, desde indústria ao segmento produtivo. “Teremos a oportunidade, juntamente com técnicos, laticinistas e produtores de leite, de discutirmos assuntos pertinentes à nova legislação que estará em vigor a partir de maio. Estamos trabalhando há alguns meses para juntar todas as entidades que representam a cadeia produtiva leiteira. Buscamos ter êxito em qualificar e aperfeiçoar o conhecimento e repassar todas informações pertinentes à legislação que envolve a melhoria da qualidade do leite”, explica.

Antônio Carlos enfatiza ainda que o Estado de Goiás é um importante produtor de leite nacional e por isso, é fundamental que haja esse compromisso de atualizar todos os envolvidos na cadeia leiteira sobre as mudanças das INs previstas para maio. “Teremos o empenho de continuar evoluindo na melhoria da do leite e assim oferecer um produto de ótima qualidade ao nosso consumidor final. É uma demanda que o nosso governador de Goiás, Ronaldo Caiado, quer atender no Estado”, acrescenta. 

Próximos encontros
20 de março – Goiânia (Auditório da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG)
27 de março – Ceres (Câmara de Vereadores de Ceres)
03 de abril – Uruaçu (Câmara de Vereadores de Uruaçu)
10 de abril – Rio Verde (Instituto Federal Goiano)
17 de abril – Pires do Rio (Câmara de Vereadores de Pires do Rio)
24 de abril – Morrinhos (Auditório da Complem)
30 de abril – Iporá (Instituto Federal Goiano)
8 de maio – Cidade de Goiás (Auditório da UEG)
15 de maio – Goiânia (Auditório da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG)

Novas regras das INs 76 e 77
O Mapa fixou novas regras para a produção de leite no País, especificando os padrões de identidade e qualidade do leite cru refrigerado, do pasteurizado e do tipo A. As mudanças foram publicadas na edição do dia 30 de novembro de 2018 no Diário Oficial da União, nas Instruções Normativas (INs) 76, e, na 77. As normas entram em vigor em maio deste ano, quando serão revogadas as instruções 51/2002, 22/2009, 62/2011, 07/2016 e 31/2018.

A IN 76 trata das características e da qualidade do produto na indústria. Na IN 77, são definidos critérios para obtenção de leite de qualidade e seguro ao consumidor e que englobam desde a organização da propriedade, suas instalações e equipamentos, até a formação e capacitação dos responsáveis pelas tarefas cotidianas, o controle sistemático de mastites, da brucelose e da tuberculose.

Fotos: Alex Malheiros

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)
Fernando Dantas – (62) 3201-8909 / 99227-2631

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