PIB de Goiás em 2019, primeiro ano da gestão de Caiado, cresceu quase o dobro do registrado pelo Brasil; agropecuária expandiu 1,4%
Produto Interno Bruto consolidado do Estado registrou alta de 2,2%, segundo Instituto Mauro Borges (IMB), com base em dados do IBGE. “Se o prognóstico de 2022 é de apenas 1% para o Brasil, Goiás vai trabalhar para estar bem acima desta média”, afirma governador
Taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado do Estado de Goiás, em 2019, foi quase o dobro da registrada pelo Brasil. Enquanto a riqueza nacional apresentou crescimento de 1,2% naquele ano, o PIB de Goiás atingiu 2,2%. Os números fazem parte do mais recente estudo do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), órgão jurisdicionado à Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo, divulgado na sexta-feira (12/11), apresenta a variação real e a composição setorial do PIB de Goiás, que fechou em 2,2%, com resultado de incremento alcançado de R$ 7,3 bilhões. Esse desempenho dos setores que compõem o conjunto produtivo do Estado representa ainda uma importante recuperação da economia goiana, que vinha de queda de 1,4%, em 2018, no governo anterior. O crescimento em 2019, primeiro ano da gestão do governador Ronaldo Caiado, assegura a 9ª posição no ranking entre os Estados da Federação. A indústria foi a que mais cresceu. Vinha de um PIB negativo, em 2018, de -1,2% e foi para o positivo, de 2,9%.
“Conseguimos superar situações delicadas. Goiás estava entre os quatro piores Estados do país do ponto de vista fiscal, com colapso da máquina pública, mas nós avançamos e fomos os únicos a entrar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF)”, destacou o governador Ronaldo Caiado.
Segundo o governador, Goiás é, neste momento, o Estado com maior capacidade de desafiar a crise provocada pela pandemia de Covid-19. “Somos riquíssimos, com capacidade produtiva nas nossas terras”, afirmou. Caiado lembrou, ainda, que o Produto Interno Bruto (PIB) goiano cresceu 4,4% no segundo trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, bem acima da média de outros estados. “Se o prognóstico de 2022 é de apenas um percentual de 1% para o Brasil, Goiás vai trabalhar para estar bem acima desta média”, acrescentou.
A recuperação do PIB goiano, em 2019, ocorreu devido ao bom desempenho apresentado por todos os setores da economia. Nas atividades ligadas à indústria cresceu 2,9%, serviços (1,9%) e agropecuária (1,4%). Na passagem de 2018 para 2019, o valor adicionado cresceu 2,1% nas atividades do PIB goiano.
Agropecuária
A atividade agropecuária cresceu 1,4% em volume e respondeu por 11,4% da economia goiana em 2019. A expansão foi de R$ 1,3 bilhão em relação a 2018, chegando R$ 21,2 bilhões em valor adicionado (VA). No estudo do IMB/IBGE, a atividade agropecuária está dividida em três esferas: “Agricultura, inclusive o apoio e pós-colheita”; “Pecuária, inclusive apoio à pecuária”; e “Produção florestal, pesca e aquicultura”. Em 2019, o PIB destas três esferas aumentou 1,1%, 2,0% e 2,4%, respectivamente, na comparação com 2018.
A agricultura só não teve um resultado melhor porque foi afetada naquele ano por quedas nas produções de trigo, soja, feijão, tomate e batata inglesa. Por outro lado, houve altas na produção de algodão herbáceo (68,7%), girassol (63,3%), arroz (47,9%), milho (33,1%), sorgo (22,1%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (13,2%). Goiás liderou as produções nacionais de sorgo e tomate; ficou em segundo lugar em cana-de-açúcar, girassol e alho; em terceiro em algodão, feijão, milho; e quarto em soja. Já a pecuária foi impulsionada pela expansão das criações de equinos (4,0%), bubalinos (2,1%), caprinos (1,4%), galináceos (6,1%) e bovinos (0,8%). Na produção florestal o destaque foi a silvicultura.
“Em 2019, o governador Ronaldo Caiado recriou a Secretaria de Agricultura, que não fazia parte da estrutura de governos anteriores. Isso representou avanço para o setor, já que foi possível estruturar políticas públicas eficientes para a agropecuária goiana. Com mais ações, projetos e programas, conseguimos estimular a produção e a comercialização de itens do agro, impactando diferentes cadeias produtivas no campo e nas cidades”, afirmou o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Tiago Mendonça.
Goiás em destaque
Sobre o desempenho da economia, o secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, apontou a posição de destaque de Goiás entre os Estados da Federação. “No primeiro ano do governo Ronaldo Caiado, tivemos um crescimento significativo do PIB de Goiás. Ele cresceu quase 60% a mais do que em 2018, ano anterior”, destacou. “Nós tivemos, em 2019, um PIB de 2,2% de crescimento, versus um crescimento de 1,4% em 2018. Mais importante do que isso, é que o PIB do Brasil, em 2019, ficou em 1,2%, deixando o resultado do PIB goiano 1,0% maior que a média nacional”, ressaltou.
O resultado do PIB goiano em 2019, mostra que Goiás viveu um movimento inverso ao da tendência nacional de queda, alcançando um crescimento de 60%. “Isso mostra como as políticas implementadas pelo governo estadual, com o objetivo de estimular a produção da indústria goiana, foram acertadas”, afirmou o titular da SGG.
Na composição da economia estadual, o desempenho da indústria revela que Goiás está “conseguindo diminuir o seu crescimento lastreado nas commodities e tendo maior investimento na indústria de transformação, gerando mais valor agregado para o que é produzido no Estado”, pontuou o titular da SGG.
O secretário Rocha Lima explica que os ajustes na política fiscal adotada pelo governo Caiado no primeiro ano contribuíram diretamente no crescimento geral registrado e consolidado pelos dados do PIB.
“A política do governo, nessa gestão, está focada em acreditar nas potencialidades de Goiás e na sua capacidade de produção”, analisou o secretário. “O crescimento da economia leva ao aumento da arrecadação. O Estado ganha condições de investir em programas sociais, de intensificar política pública com base na responsabilidade, dando retorno ao imposto que é pago pelos goianos, e prestando serviços de qualidade para seus cidadãos e cidadãs”, concluiu.
Indústria e serviços
O maior destaque entre os segmentos está na Indústria Goiana, que após um recuo de 1,8%, no ano anterior, voltou a crescer em 2019, atingindo 2,9% de participação no PIB estadual.
O titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, comentou os números e disse que apesar de todas as dificuldades enfrentadas naquele período, o governo conseguiu promover o crescimento do PIB da indústria e dos serviços. “É uma prova de que o governo, desde o primeiro ano, está no caminho certo ao promover o crescimento econômico”, comentou Joel.
Ainda de acordo com o secretário, os dados do Instituto Mauro Borges mostram que o crescimento da indústria de Goiás tem relação direta com a atual gestão, que promove a atração de investimentos, realiza ações conjuntas com o setor produtivo e é parceira do empresário que deseja se instalar ou ampliar suas atividades em território goiano.
“O empresário encontra as melhores condições no Estado. Logística privilegiada, localização estratégica, incentivo fiscal desburocratizado, segurança pública adequada e apoio do governo. O resultado é expansão da economia”, disse o titular da SIC. Já o setor de serviços alcançou crescimento de 1,9%, com ênfase para o setor imobiliário, que cresceu 0,6% e nas atividades relacionadas à arte, cultura, esporte e recreação, que avançaram 7,7% em relação ao ano anterior.
Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com informações da Secretaria-Geral da Governadoria (SGG) – Governo de Goiás