Ministério da Economia confirma crescimento das exportações de Goiás, especialmente de café, milho e aves
Em agosto de 2019, Goiás registrou aumento no volume de exportação de café se comparado ao mesmo período de 2018, saltando de 19,1 mil quilos no ano passado para 561,9 mil quilos neste ano. O crescimento é superior a 2.800%, segundo dados preliminares divulgados nesta semana pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. De acordo com o Governo de Goiás, esse resultado se deve à diversificação da pauta de exportação do produto, com destaque para comercialização para países como Itália e Alemanha.
Na exportação de milho e de aves, os números também são expressivos. O Estado registrou crescimento superior a 200%, com quase 700 milhões de quilos de milho comercializados em agosto deste ano para países como Taiwan, Japão, Vietnã, Espanha e Egito. Em agosto do ano passado foram exportados mais de 228 milhões de quilos do produto. Já no complexo aves, o aumento foi de mais de 56%, saltando de mais de 11 milhões de quilos em agosto de 2018 para 17,2 milhões de quilos exportados em agosto deste ano.
Na cultura da soja, os dados do Ministério da Economia sugerem que as exportações no País, de forma geral, sofreram uma redução no ano de 2019, em parte por causa da oscilação cambial, em parte por fatores que têm afetado a geopolítica e macroeconomia internacional. Parte da redução da exportação de soja para a China ocorreu em decorrência da peste africana que assolou aquele país e, devido a isso, causou impacto generalizado nas importações deste produto.
Em Goiás, apesar da queda na exportação de soja, reflexo da peste suína na China – que é o principal parceiro comercial nessa commoditie agrícola –, Goiás se mantém com saldo superavitário na balança comercial de agosto com mais de US$ 200 milhões. A expectativa é de aumento gradativo para a próxima safra.
Trabalho de fortalecimento
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), tem buscado ampliar parcerias com novos mercados e fortalecer as relações existentes com os atuais parceiros comerciais.
O trabalho desenvolvido pelo governo, além de expandir o comércio exterior, favorece a criação de empregos no campo e nas cidades. Inclusive, o setor agropecuário é o que ocupa a primeira posição no ranking de geração de novos postos de trabalho em Goiás. Em julho, o saldo positivo foi de 1.167 empregos. Somados todos os setores – extrativismo mineral, indústria de transformação, serviços industriais de utilidade pública, construção civil, comércio, serviços, administração pública e agropecuária -, o Estado registrou saldo positivo de 2.644 novos empregos em julho, ocupando a 6ª posição no ranking nacional, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e classificados de acordo com CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas).
Entre os municípios goianos que mais contribuíram para as estatísticas positivas de emprego, Cristalina está em primeiro lugar com a criação de 1.550 novos postos de trabalho em julho. O município é um dos principais polos agrícolas do Estado de Goiás. Em segundo aparece Caldas Novas, com 334 empregos criados e, em terceiro, Aparecida de Goiânia, com 332.
Informações da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC)
Foto: Bento Viana/Sistema CNA