Laboratório confirma que caso de Vaca Louca no Pará é “atípico” e abre caminho para retomada das exportações de carne para China

Resultado foi divulgado pelo Mapa, que já iniciou procedimento para destravar comercialização

O laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) confirmou, na noite de quinta-feira (2/3), que o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) detectado no município de Marabá (PA), no dia 20 de fevereiro, é atípico. O resultado foi divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio de Nota Oficial.

“Todos as pistas indicavam que se tratava de um caso atípico, e essa confirmação agora deve destravar as exportações de carne bovina para a China, que é a nossa maior compradora”, afirma o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. Ele destaca o empenho do Mapa para desfazer rapidamente o embargo à carne brasileira.

“A suspensão das exportações de carne para a China é uma medida automática quando há um caso como este. Faz parte do protocolo sanitário acordado entre os dois países. O importante é que o sistema de sanidade funcionou com eficiência. O caso foi identificado rapidamente e recebeu o tratamento adequado. O Ministério trabalhou em parceria com o governo local e tomou todas as providências necessárias”, avalia Mendonça.

Ainda na noite de quinta-feira (2/3), o Mapa informou que “iniciou a inserção das referidas informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas”. A Nota Oficial destacou ainda que “assim que concluído o processo, será marcada uma reunião virtual com o governo chinês para tratar do desembargo da exportação da carne bovina ao país”.

Saiba mais
A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) é conhecida popularmente como “Mal da Vaca Louca”. O caso de Marabá (PA) foi identificado em um animal macho, de 9 anos de idade, localizado em uma propriedade considerada de pequeno porte. Criado a pasto, em ração, o boi foi abatido e sua carcaça, incinerada no local, em linha com as melhores práticas sanitárias.

Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China foram suspensas. O caso foi informado à OMSA e amostras foram enviadas ao laboratório de referência da entidade, em Alberta, no Canadá, para análise e tipificação do caso. As análises apontaram que se trata do tipo H, ou seja, que ocorre espontaneamente em bovinos e não a partir da ingestão de alimentos contaminados.

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) – Governo de Goiás

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