Promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa e Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite, 1º Seminário Conseleites reuniu representantes da cadeia produtiva de lácteos de todo o País

O Governo de Goiás, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e o Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite) estiveram presentes no 1º Seminário Conseleites, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Política Agrícola (SPA), Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados e Embrapa Gado de Leite.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, acompanhou a realização do evento de forma virtual, ao lado da ministra Tereza Cristina. O encontro teve o objetivo de ampliar a harmonização entre produtores e indústrias, algo que tem avançado nos últimos anos com a instalação dos Conselhos Paritários Produtores/Indústrias de Leite dos Estados (Conseleites).

De acordo com a ministra Tereza Cristina, os Estados que possuem os Conseleites ativos trazem segurança para o produtor rural dos custos de produção, para o equilíbrio da cadeia. "Isso é uma das ferramentas que a gente tem para ajudar essa cadeia, mas o mais importante é a união, para que o leite tenha voz. Precisamos partir para a ação", enfatizou.

Apesar de Goiás não possuir um Conseleite institucionalizado, o Estado segue como exemplo na intermediação entre produtores e indústria após a criação, em 2019, da Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás. Por meio do debate entre Governo de Goiás, através da Seapa, Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), foi proposta a criação de um documento de referência, materializado na oficialização do Índice de Preços de Derivados Lácteos.

A experiência de Goiás foi apresentada no evento pelo produtor rural da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Danilo Macarini dos Santos, e pelo presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Goiás (Sindileite-GO), Alcides Augusto de Fonseca.

O Índice de Preços de Derivados Lácteos goiano
O indicador é calculado, pelo Instituto Mauro Borges (IMB), a partir da variação dos preços de uma cesta de produtos lácteos que representa o mix médio de derivados produzidos pelos laticínios no Estado de Goiás. A divulgação do índice ocorre todo mês, por meio do Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano.

Em julho do ano passado, o governador Ronaldo Caiado e o secretário Antônio Carlos se reuniram com representantes de produtores e de indústrias de laticínios que integram a Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás, assim como do IMB. Na ocasião, os participantes ratificaram a adesão ao Índice, concordando pelo uso da metodologia.

À época, o governador Ronaldo Caiado, destacou a relevância da concordância do setor para com a metodologia. “É um acordo entre dois segmentos importantes para a economia do Estado e só revela a maturidade do setor. Estipular parâmetros e metodologias proporciona estabilidade para a cadeia. Além disso, seguir o que estava acertado vai dar mais segurança às partes, assim como transparência, cooperação e competitividade à cadeia do leite em Goiás”, destacou.

Para o secretário Antônio Carlos, os resultados alcançados por Goiás apontam que o consenso entre os elos da cadeia é possível. "Com a Câmara, avançamos ao ouvir os lados envolvidos e pensar em soluções conjuntas para atender os anseios tanto de produtores de leite, quanto das indústrias de laticínios. É preciso integrar, promover cooperação e dar maior transparência às ações. Ainda há muito a fazer pela cadeia no Estado, mas os resultados apontam que estamos no caminho certo", salientou.

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) – Governo de Goiás