Em reunião na Seapa, parceiros alinham detalhes técnicos do Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã

Representantes de entidades definem cronograma de ações e prioridades para acelerar  implantação da iniciativa no Nordeste Goiano

Representantes de dez entidades se reuniram, nesta terça-feira (7/3), na sede da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), para definir o cronograma de ações e alinhar os últimos detalhes técnicos para o lançamento oficial do Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã, no Nordeste Goiano. Os parceiros deram atenção especial à necessidade de agilizar a liberação de crédito de custeio para os agricultores familiares selecionados para participar da iniciativa.

Representando o secretário Tiago Mendonça, o superintendente de Engenharia Agrícolas e Desenvolvimento Sustentável da Seapa, José Ricardo Caixeta Ramos, lembrou na abertura do encontro que o projeto surgiu de uma determinação do governador Ronaldo Caiado. “O objetivo é reduzir as desigualdades entre as regiões. O Nordeste Goiano tem um dos menores IDHs do Estado. O que estamos fazendo é criar oportunidades para pessoas que querem trabalhar e se desenvolver por meio da inclusão produtiva”, destacou.

O presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural, e Pesquisa Agropecuária (Emater), Pedro Leonardo Rezende, também ressaltou a importância da iniciativa. “O Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã foi uma das três prioridades do Estado de Goiás apresentadas pelo governador Ronaldo Caiado ao Governo Federal, em encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, citou. Para ele, a questão do crédito de custeio merece atenção especial.

Rezende autorizou a criação de uma força-tarefa composta por técnicos da Emater para elaborar os projetos necessários à obtenção de crédito de custeio para os agricultores selecionados para o projeto. As propostas serão submetidas à GoiásFomento. O gerente de Agronegócio da instituição, Guido Martins de Araújo, declarou que o banco estadual “está à disposição”. “A fruticultura tem enorme potencial em Goiás e não existe melhor maneira de gerar emprego e renda”, disse ele. Araújo prometeu empenho e agilidade na análise das propostas.

Meta
A gerente de Infraestrutura Rural da Seapa, Cláudia Nogueira, apresentou o planejamento operacional do projeto, incluindo cronogramas, metas e atribuições de cada parceiro. “Queremos fechar com pelo menos 148 beneficiados até novembro”, disse ela. Os sistemas de irrigação para atender este grupo inicial já foram adquiridos pela Codevasf.

Presente à reunião, a gerente de Apoio à Produção da Codevasf, Andrea Sousa, reforçou o apoio do órgão federal ao projeto. “Temos certeza de que a região do Vão do Paranã terá outra realidade em dez anos”, afirmou. Andrea sinalizou positivamente ao cronograma proposto e garantiu a interlocução junto aos fornecedores dos equipamentos, para que os sistemas estejam instalados em tempo hábil nas propriedades.

O assessor técnico da Gerência de Agricultura Irrigada da Seapa, Alisson Luís Ferreira, ressaltou a necessidade de que as ações de seleção, capacitação, liberação de crédito, implantação de infraestrutura e plantio de mudas sejam sincronizadas para garantir o sucesso do empreendimento. “Estamos nos aproximando do período seco e este é o momento ideal de entrar com a infraestrutura de irrigação e fazer o plantio”, argumentou.

Impacto
Para o gerente de Monitoramento de Projetos e Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico da Secretaria-Geral da Governadoria de Goiás, Cassiano Rocha, o Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã apresenta alto potencial de impacto e mobilização social. “Este projeto é uma prioridade para o Governo de Goiás. Há uma expectativa grande para a entrega de resultados. Precisamos manter um cronograma de entregas e a união dos parceiros”, defendeu.

Agricultores familiares foram selecionados para o projeto e já estão sendo autorizadas as outorgas de água. Na etapa inicial do projeto, cada propriedade terá um hectare de manga e um hectare de maracujá irrigados. O Poder Público oferecerá a estrutura de irrigação, sendo cada sistema avaliado em R$ 60 mil. Bancos públicos como Caixa e GoiásFomento financiarão R$ 40 mil para custeio.

Atualmente, os primeiros agricultores selecionados estão participando de cursos de capacitação promovidos pelo Sistema OCB-GO e pelo Senar Goiás. Emater, Embrapa Cerrados e Universidade Federal de Goiás também darão assistência e farão monitoramento do projeto.

Órgãos representados na reunião:

  • Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural, e Pesquisa Agropecuária (Emater)
  • Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad)
  • Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa)
  • Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — Unidade Cerrados (Embrapa Cerrados)
  • Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento)
  • Secretaria-Geral da Governadoria de Goiás (SGG) / Instituto Mauro Borges (IMB)
  • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Goiás (Sebrae Goiás)
  • Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)
  • Universidade Federal de Goiás (UFG)

Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) – Governo de Goiás

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