Em Goiás, abates de bovinos, suínos e frangos cresceram no primeiro trimestre de 2022
IBGE aponta bons resultados da pecuária goiana, na comparação com os mesmos períodos de 2021 e 2020
Os abates de animais cresceram no primeiro trimestre deste ano em Goiás. Na comparação com o mesmo período de 2021, os abates de bovinos aumentaram 4,4%; os de suínos, 3,7%; e os de frangos, 0,6%. Os dados da Pesquisa Trimestral de Abates (PTA) foram divulgados na última quarta-feira (8/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De janeiro a março de 2022, os estabelecimentos goianos abateram 672.968 bovinos, com peso total de carcaças de 175,6 mil toneladas. Os números foram maiores que os de 2021 (644.337 cabeças e 169,4 mil toneladas de carcaças) e também que o de 2020 (617.357 cabeças e 157,3 mil toneladas), no mesmo período.
Nos casos de suínos e frangos, os resultados do primeiro trimestre deste ano no Estado também superaram os dos primeiros trimestres dos anos anteriores. Foram abatidas 514.542 cabeças de suínos no 1T22, que renderam 49,2 mil toneladas de carcaças. Em 2021, no mesmo período, foram 496.118 cabeças e 48,0 mil toneladas de carcaças. E, em 2020, 485.873 cabeças e 45,6 mil toneladas.
Os abates de frangos no primeiro trimestre de 2022 ultrapassaram, mais uma vez, a marca de cem milhões de cabeças. Foram 116.266.674 cabeças abatidas no 1T22, com peso total de carcaças de 278,4 mil toneladas. Em 2021, nos três primeiros meses, houve 115.622.580 abates e peso total de carcaças de 276,3 mil toneladas. Em 2020, 99.141.407 abates e 220,3 mil toneladas.
“A Pesquisa Trimestral de Abates trouxe boas notícias para Goiás. Apesar do cenário externo complicado, crescemos em relação aos anos anteriores. Estamos nos recuperando da pandemia e nossa pecuária está firme e forte, trabalhando muito para fornecer proteína de qualidade para o mundo inteiro”, destaca o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
Nacional
Ainda segundo o IBGE, o número de bovinos abatidos em território nacional no primeiro trimestre alcançou quase 7 milhões de cabeças (6.907.782), enquanto a produção de carcaças chegou a 1,8 bilhão de toneladas. Já os abates de suínos somaram mais de 13,6 milhões de cabeças (13.637.038), com peso total de carcaças de 1,2 bilhão de toneladas. No caso dos frangos, os números são ainda mais expressivos: mais de 1,5 bilhão de cabeças abatidas (1.544.803.208) e peso total de carcaças de 3,8 bilhões de toneladas.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, os números nacionais de abates apresentaram aumento para bovinos (+5,5%) e suínos (+7,2%) e queda para frangos (-1,7%). A variação foi positiva para peso de carcaça em todas as espécies: bovinos (+6,0%), suínos (+6,8%) e frangos (+2,3%).
Leite, couro e ovos
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também divulgou nesta quarta-feira (8/6) as pesquisas trimestrais de leite, couro e produção de ovos de galinha. De acordo com o IBGE, a quantidade de leite cru adquirido e industrializado em Goiás, no 1T22, ficou em 534,5 milhões de litros. O volume indica uma variação de -23,0% em relação ao mesmo período do ano passado.
A quantidade de couro cru inteiro bovino adquirido para curtimento, por sua vez, aumentou no primeiro deste ano. Foram adquiridas 433,1 mil unidades, alta de 2,8% em relação aos três primeiros meses de 2021. Por fim, no primeiro trimestre de 2022, o IBGE registrou um plantel de 9.499.387 galinhas poedeiras em Goiás. O número representou uma variação de -1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção de ovos também variou negativamente (-6,9%) na comparação entre os dois intervalos.
Saiba mais
A Pesquisa Trimestral de Abates (PTA) é baseada em dados oriundos de estabelecimentos que estão sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal.
Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) – Governo de Goiás