Pesquisa vai estimar prevalência da doença por foco, por animais, fatores de risco, distribuição geográfica e determinação espacial das ocorrências

Médicos veterinários da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão do Governo de Goiás, aceleram o trabalho de coleta de amostras sorológicas de equinos, para desenvolvimento do estudo que vai determinar o índice de prevalência da Anemia Infecciosa Equina
(AIE) no Estado em 2020.    

Os trabalhos são supervisionados pela Gerência de Sanidade Animal e executados por fiscais estaduais agropecuários e agentes de fiscalização das Unidades da Agência nas diversas regiões do Estado. As atividades vão se estender até o dia 21 de dezembro, abrangendo 393propriedades rurais sorteadas para fazerem parte do estudo.    

José Essado, presidente da Agrodefesa, ressalta que a pesquisa tem grande relevância, já que serão levantadas informações que vão subsidiar o planejamento e a execução de estratégias de prevenção, bem como a adoção de medidas mais eficientes de controle da AIE no Estado.    

A Anemia Infeciosa Equina é uma doença de controle oficial da Agrodefesa e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que, por determinação legal, exigem que os animais testados positivos sejam sacrificados para evitar a infecção de outros equídeos do rebanho. Contudo, no presente estudo, os animais positivos não serão sacrificados. Ao final da pesquisa, os equideocultores participantes receberão o resultado da prevalência da AIE no Estado de Goiás.    

Metodologia
A pesquisa é desenvolvida em parceria com pesquisadores da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás e da Universidade de São Paulo. Os técnicos coletam amostras de soro sanguíneo dos animais, as quais serão identificadas por meio de códigos, sendo que as informações cadastrais serão mantidas sob sigilo. Todos os materiais são acondicionados, armazenados e enviados ao Laboratório de Análise e Diagnóstico Veterinário da Agrodefesa (LabVet) para exames clínicos.

Os criadores cujas propriedades foram sorteadas recebem todas as informações sobre o levantamento e uma cópia do Termo de Ciência para esclarecimento. Aqueles que discordarem da pesquisa e deixarem de assinar o termo de ciência não sofrerão qualquer tipo de penalidade. O
estudo é realizado por interesse da defesa sanitária animal (Agrodefesa), conforme estabelecido na Lei Estadual nº 13.998/2001, artigo 3º, inciso III.    

Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás – 3201-3546