Agrodefesa alerta pecuaristas para vacinar bezerras contra brucelose

O prazo de vacinação de bezerras bovinas e bubalinas contra brucelose no segundo semestre do ano termina em 30 de novembro. A imunização de fêmeas de 3 a 8 meses é obrigatória, como previsto na Instrução Normativa nº 3/2018 da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodedefesa). Conforme dados da Agência, a previsão é que sejam vacinadas 1,2 milhão de bezerras. A medida é imprescindível porque garante a sanidade das futuras matrizes de cria. A imunização é realizada sempre por médico veterinário, que é responsável também pela emissão do receituário para compra da vacina. Esses profissionais precisam estar cadastrados na Agrodefesa, com atualização anual.

As vacinas indicadas são a B19 ou a RB51, que devem ser adquiridas em estabelecimentos comerciais registrados na Agência. A vacinação contra brucelose atende às diretrizes do Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A vacinação contra brucelose pode ser realizada ao longo de todo o ano, com comprovação no primeiro semestre até 31 de maio e no segundo semestre até 30 de novembro.

Por se tratar de vacina viva, que apresenta riscos de contaminação, o procedimento de aplicação precisa seguir uma série de cuidados que vão desde o acondicionamento refrigerado até a imunização propriamente dita, durante a qual o veterinário deve usar equipamentos de proteção individual (EPIs). Outro cuidado é aplicar a vacina em tempo hábil após seu preparo, já que não pode ser armazenada para uso posterior em razão do período específico de utilização.

Procedimentos
Após a imunização das bezerras, os pecuaristas devem apresentar à Agrodefesa o atestado de vacinação juntamente com a Nota Fiscal de compra da vacina, o que pode ser feito pelo criador ou pelo veterinário responsável, nos escritórios da Agência do município onde está localizada a propriedade. Isso no prazo de 30 dias após a compra da vacina. Ao realizar a imunização, a bezerra deve receber um carimbo do lado esquerdo da cara, com dígito do ano de vacinação, quando usada a B-19. Se o criador optar pela RB51, a fêmea deve ser identificada com a letra V também no lado esquerdo da cara.

Vale lembrar que as vacinas devem ser adquiridas para a propriedade específica, isto é, se o criador tiver fazendas em municípios distintos, terá de fazer aquisições para cada uma delas. A vacinação deve ser priorizada na propriedade, pois quanto maior for o número de fêmeas imunizadas, menor será a incidência da enfermidade, o que resulta em ganhos econômicos para os pecuaristas e para o Estado. Se não cumprir a legislação, os criadores estão sujeitos a multas e restrições de movimentação dos animais.

Saiba mais
·        Criadores que deixarem de vacinas as bezerras bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses estão sujeitos a punições como multas e restrição de movimentação dos animais da propriedade
·        Por cabeça não imunizada, a multa é de R$ 7,00, além da obrigatoriedade da vacinação assistida pela Agrodefesa
·        Quem deixar de entregar o atestado de vacinação no prazo de 30 dias após a compra das vacinas é multado em R$ 300,00
·        A regularidade da vacinação é da propriedade. Se o criador não imunizar e/ou deixar de apresentar o atestado no prazo hábil, todos os animais da propriedade ficam impedidos de movimentação
·        A mesma medida é aplicada no caso das fêmeas não vacinadas, que ficam impedidas de movimentação

Informações da Agrodefesa 

Comunicação – Contatos da Seapa, Agrodefesa, Ceasa Goiás e Emater 
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa): (62) 3201-8909
Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa): (62) 3201-3546
Centrais de Abastecimento do Estado de Goiás (Ceasa Goiás): (62) 3522-9000
Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater): (62) 3201-8767 

Foto: Sistema CNA

Governo na palma da mão

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