SUÍNOS – AGRO EM DADOS / NOVEMBRO 2024

O ano de 2024 foi de recuperação para a suinocultura em relação ao ano passado, em que os custos estavam elevados para o produtor, com margens apertadas. A expectativa é de consolidação desse cenário em 2025, com maior demanda de carne suína pelo mercado doméstico e estimativa de elevação de 3% no volume exportado em relação a 2024, de acordo com a Conab.

A valorização de preço do suíno persistiu no mês de outubro, na qual atingiu até o dia 18, a média de R$8,97/ kg, avançando pelo sexto mês consecutivo em 2024. De forma semelhante, no mercado externo, obteve a quarta alta consecutiva do valor pago pela tonelada exportada. Esse cenário é reflexo da baixa disponibilidade de suínos terminados para o abate em contraposição à forte demanda do mercado doméstico e externo. Além disso, o avanço do dólar frente a moeda brasileira também contribui para essa conjuntura de aumento de preços no mercado internacional.

Em relação ao cenário internacional, as exportações brasileiras seguem aquecidas, com 128,0 mil toneladas exportadas de carne suína em outubro, aumento de 40,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Neste mês, o valor exportado de carne suína atingiu recorde mensal, na qual alcançou US$310,8 milhões, representando um marco histórico para a suinocultura nacional em 2024. O desempenho favorável observado pode ser explicado pela competitividade da proteína suína brasileira no mercado mundial, frente a outros fornecedores, e pela compra antecipada dos países para garantir estoques para as festividades de fim de ano.

No mercado interno, no mês de outubro, com o aumento dos preços das carnes bovina e de frango, a competitividade da carne suína cresceu frente às demais proteínas. Com a ampliação da demanda pelos consumidores, a tendência de preços crescentes pode se manter nos próximos meses.

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