O Estado de Goiás registrou saldo positivo na geração de empregos formais pelo segundo mês consecutivo,  segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em julho, Goiás teve saldo positivo de 4.929 novos postos de trabalho, diante do saldo positivo de 3.894 empregos em junho deste ano.

O setor que mais empregou em Goiás, em julho, foi a indústria (2.470 empregos), seguido da construção (1.273), do comércio (790) e agropecuária (504). O setor de serviços foi o único que registrou saldo negativo, com retração de 108 vagas de emprego em julho.

Goiás teve um total de 36.587 admissões e 31.658 desligamentos em julho. O saldo calculado pelo Caged leva em conta a diferença entre trabalhadores admitidos e desligados, considerando vagas com Carteira de Trabalho assinada.

Região
O Centro-Oeste também registrou saldo positivo na geração de empregos, de acordo com o Caged. Foram admitidas 99.321 pessoas e demitidas 85.237 pessoas, nos três estados que formam a região e no Distrito Federal. O saldo da região foi positivo em 14.084 novas vagas. No Centro-Oeste, a indústria empregou 6.111 pessoas na região, seguida pela construção (2.627 novos empregos), o comércio (2.587), agropecuária (2.028) e serviços (731).

No Brasil, o saldo também foi positivo em 131.010 novas vagas formais de emprego. O país registrou 1.043.650 admissões e 912.640 demissões em julho. Em todo o Brasil, a indústria liderou a criação de novas vagas, com 53.590 carteiras assinadas, seguida da construção (41.986 novos empregos), comércio (28.383), agropecuária (23.027). O setor de serviços apresentou saldo negativo de 15.948 vagas em julho.
 
O isolamento social e a paralisação de parte da atividade econômica impostos pela pandemia de covid-19 impactaram diretamente o desempenho da geração de empregos em Goiás, principalmente durante os meses de março (-2.055), abril (-21.489) e maio (-5.656), quando o estado apresentou saldos negativos.

Comunicação Setorial da Retomada