Preços de brinquedos na mira do Procon Goiás na semana do dia das crianças

Brinquedos devem ser adequados para a idade da criança

Pais que não ficarem atentos aos preços dos brinquedos vendidos em supermercados e lojas especializadas na capital, podem acabar pagando até 86,62% mais caro pelo mesmo produto.

Essa é uma das constatações da pesquisa de preço divulgada hoje (10) pelo PROCON Goiás. A coleta de dados foi realizada pelos pesquisadores do órgão entre os dias 03 e 07 de outubro, verificando os preços de 78 itens em 11 estabelecimentos comerciais.

Principais variações de preços

86,62% foi a variação encontrada entre o menor e maior preço no Playstation 2 – Slin Preto – Sony. Os preços variaram entre R$ 299,00 a R$ 558,00.

Outro produto com expressiva variação no preço foi o Nintendo Wii White com controle Emotion Plus – Nintendo, onde o menor preço foi de R$ 599,00 e o maior de R$ 999,00, variação de 66,78%.

O jogo Detetive 3D – Estrela teve variação de 61,12%, com preços oscilando entre R$ 58,90 e R$ 94,90.

49,83% foi a variação de preços na Boneca Fala Filhinha – Acalanto – com preços variando de R$ 49,99 a R$ 74,90.

O jogo Cara a Cara – Estrela – foi encontrado de R$ 44,90 (menor preço) e R$ 61,90 (maior preço).

O Gerente de pesquisa e cálculo do PROCON Goiás, Gleidson Tomaz, ressalta que dos itens pesquisados e comparados, foram observados a mesma marca e o mesmo modelo, reforçando ainda mais a velha dica de sempre pesquisar os preços antes de efetuar a compra.

 De acordo com o gerente, apenas quatro itens, o que representa 5% do total de itens pesquisados, se refere ao menor preço de cada brinquedo encontrado em cada estabelecimento, servindo, neste caso, como sugestão de presente para todos os gostos e bolsos.

Um exemplo prático é uma bola de basquete, sem considerar a marca, este produto foi encontrado ao menor preço de R$ 11,90 e o maior a R$ 30,90, variação que chegou a 159,66%.

A pesquisa, além de demonstrar as grandes variações de preços, como forma de incentivar os pais a pesquisar antes de comprar, a segurança das crianças também é preocupação para o órgão de defesa do consumidor. “Estamos divulgando também uma série de orientações e cuidados que os pais devem ter na hora de adquirir esses produtos”, ressalta o gerente.

Orientações importantes na hora da compra

Antes de tudo, é importante que o consumidor defina o que vai comprar, dentro de sua capacidade de pagamento, levando em conta o gosto, idade e limitações da criança e que nem sempre os produtos “da moda” são os mais adequados para a criança em questão. É importante que se faça uma pesquisa de preços em pelo menos três estabelecimentos.

Todo brinquedo deve ter um selo de segurança fornecido pelo IQB – Instituto de Qualidade do Brinquedo, juntamente com o selo do INMETRO. Esses cuidados indicam que o produto foi fabricado e comercializado de acordo com as normas técnicas. Além disso, é extremamente importante verificar a faixa etária da criança.

Sempre que possível é bom pedir ao vendedor para abrir a embalagem, certificando que o produto não está danificado. Solicitando ainda para fazer um teste com o mesmo, diminuindo, assim, a possibilidade de frustrar a criança, presenteando com uma mercadoria estragada.

Os preços de brinquedos comercializados em mercados populares de forma informal e vendedores ambulantes, apesar de serem mais baratos, podem trazer problemas ao consumidor. Não há garantia de estarem de acordo com as normas técnicas de segurança, colocando em risco a saúde e a segurança da criança, além de não ser fornecidas notas fiscais ou qualquer informação sobre sua procedência.

Informe-se junto ao vendedor se a criança for presenteada com um brinquedo que já possui, se poderá efetuar a troca, mesmo que diferente, e em que condições. O lojista não é obrigado efetuar a troca de produtos sem defeito, mas caso dê essa opção, peça que esse compromisso conste por escrito na nota fiscal, inclusive com o prazo para efetuar a troca.

Os brinquedos importados seguem as mesmas regras dos nacionais, portanto não estão livres da aplicação do Código de Defesa do Consumidor.

O manual deve trazer em português e em linguagem clara e precisa, todas as informações sobre o produto, tais como as peças, regras de montagem, modo de usar, etc.

 O “relatório” completo da pesquisa você encontra aqui.

 A “planilha” completa da pesquisa você encontra aqui.

GLEIDSON TOMAZ
Gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon Goiás

Mais informações: (62) 3201-7112
Assessoria de Imprensa – Procon Goiás
imprensa@procon.go.gov.br

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