Pesquisa produtos juninos: Procon Goiás encontra variação de até 599%

Estamos no mês em que, tradicionalmente, comemora-se a festa junina por todo o país. Esse período é marcado por comidas, decorações, vestimentas, danças e músicas bem típicas. Segundo levantamento do Ministério do Turismo, esse ano deve ter um aumento de 76% no número de pessoas que pretendem participar dessa festividade. De acordo com estimativas do ministério, as festas juninas devem movimentar cerca de R$ 6 bilhões.

Para auxiliar o consumidor que for reunir os amigos, família e preparar uma festa junina, o Procon Goiás realizou pesquisa de 90 itens típicos, como fubá de milho, pipoca, amendoim, pé de moleque, alguns produtos de hortifruti, além de vestidos, chapéus e bandeirolas. Foram visitados 24 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 07 e 14 de junho. A pesquisa completa está disponível no site www.procon.go.gov.br.

Principais variações
Entre os itens pesquisados, a maior variação foi de 599% encontrada no pacote de 100 gramas de coco ralado, comercializado de R$ 1 a R$ 6,99. A mandioca sem casca teve oscilação de 370,20% e foi encontrada de R$ 2,55 a R$ 11,99 o quilo. Outro produto muito utilizado em receitas juninas, o vidro de 200 ml de leite de coco teve variação de pouco mais de 323%, sendo comercializado de R$ 1,39 a R$ 5,89. Um pacote de 500 gramas da tradicional canjica de milho branca foi encontrado de R$ 5,29 a R$ 10,90, oscilação de 106,05%.

Entre os itens de decoração e vestimentas, a maior variação foi de 104,35%, no kit com 6 unidades de bandeirolas. O produto foi encontrado pelos pesquisadores do Procon Goiás entre R$ 19,95 e R$ 47,95. O chapéu de palha infantil tem preço médio entre R$ 6,15 e R$ 13,99, oscilação de 127,48%. Para quem está pensando em alugar roupas para festas juninas, um vestido infantil, por exemplo, foi encontrado de R$ 55,90 a R$ 160.

Em relação aos preços do ano passado, as principais variações são nos itens alimentícios. O milho de pipoca para micro-ondas da Yoki teve variação de 48,41%. Em 2022, era comercializado a R$ 3,78 e este ano a R$ 5,61. O pacote de 500 gramas da canjica amarela da Yoki teve oscilação anual de 37%. Ano passado, o preço médio era de R$ 5,90 e esse ano R$ 8,08.

Orientações
A principal ferramenta do consumidor continua sendo a pesquisa. Portanto, ele deve aproveitar as promoções oferecidas pelos estabelecimentos comerciais durante a semana, observar a qualidade dos produtos, a data de validade e sempre solicitar a nota fiscal.

O alimento pré-embalado ou industrializado deve conter em sua embalagem a identificação do fabricante ou importador, prazo de validade, ingredientes, peso e origem, tudo em língua portuguesa.

Na compra de produtos naturais ou a granel, verifique a aparência do produto. Devem apresentar informações, por meio de cartazes ou plaquetas, sobre o prazo de validade e procedência.

Ao adquirir roupas típicas, considere a finalidade do produto, destinado basicamente para esta temporada e não deixe de fazer pesquisa prévia. A peça deve trazer etiqueta com informações sobre o tipo de fibra utilizada na composição do tecido.

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