Pesquisa do Procon Goiás mostra variação de até 353% em preços de alimentos
Para auxiliar o consumidor a fazer escolhas mais conscientes e que gerem economia, o Procon Goiás realizou pesquisa comparativa de preços de produtos alimentícios em 11 estabelecimentos de Goiânia. A maior variação identificada foi de 353,54% no quilo da cenoura, comercializado de R$ 1,98 a R$ 8,98. O levantamento foi realizado entre os dias 10 e 14 de fevereiro e levou em consideração 35 itens.
Outro produto com variação relevante foi o quilo do tomate saladete, vendido de R$ 3,47 a R$ 14,90, diferença de quase 330%. Entre as carnes, a maior oscilação foi do quilo da picanha, encontrado de R$ 49,90 a R$ 119,90, variação de quase 140%. Item muito consumido pelos brasileiros, o quilo do feijão carioca também apresentou uma diferença considerável. O produto da marca Cristal variou mais de 90% e foi achado pelos pesquisadores entre R$ 4,99 e R$ 9,49.
De acordo com o levantamento, o consumidor que optar pelos produtos apontados na pesquisa com os maiores preços gastará R$ 964,50. Se a escolha for pelos itens com menores preços a compra resultará em R$ 509,59, portanto, uma economia de mais de R$ 450.
Café e ovos
Os pesquisadores do Procon Goiás também fizeram levantamento de preços de dois itens que têm tomado conta dos noticiários nos últimos dias: café e ovo. No caso da bebida, um pacote de 500 gramas da marca Rancheiro apresentou oscilação de quase 50%, vendido entre R$ 27,98 e R$ 41,89. O da marca Moinho Fino foi achado entre R$ 34,99 e R$ 45,79, variação de 30,87%.
Ainda sobre o café, chama atenção sua variação anual. A pesquisa aponta que, em 2024, o preço médio do produto era de R$ 19,73. Este ano, o preço médio é de R$ 35,92, aumento de mais de pouco mais de 80%.
Em relação aos ovos, a oscilação ocorreu de pouco mais de 78%. A cartela com 12 unidades foi encontrada de R$ 7,79 a R$ 13,90.
Orientações
O Procon Goiás recomenda que o consumidor estabeleça previamente, de acordo com seu orçamento doméstico, quanto poderá ser gasto na compra em supermercado. “Faça uma lista dos produtos, colocando em primeiro lugar os essenciais, aqueles que não poderão ficar de fora, e em seguida os itens considerados supérfluos”, explica o superintendente Marco Palmerston.
Analise se as ofertas do tipo “leve 3 e pague 2”, são realmente verdadeiras. Esteja sempre atento à data de validade dos produtos, principalmente, aos que estão em promoção, pois estes podem estar com prazo de validade mais curto.
O superintendente do Procon Goiás recomenda ainda que nunca se faça as compras com pressa, pois o consumidor pode cair na armadilha de levar produtos desnecessárias e esquecer o indispensável.