A Polícia Civil de Goiás, por meio das Delegacias Estaduais de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (DECON) e Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), juntamente com o Procon Goiás, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e auditores fiscais da Secretaria de Economia deflagraram, nesta quarta-feira (27/07), a Operação Imediata.

Os alvos desta fiscalização preventiva são postos de combustíveis de Goiânia, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia e outras cidades da região metropolitana. Segundo averiguações iniciais, estes estabelecimentos fazem parte de uma rede que possui relação com empresas investigadas no estado de São Paulo por crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e suposto envolvimento com organizações criminosas.

Na ação, os fiscais do Procon Goiás realizam testes de qualidade e quantidade dos combustíveis, além de notificar os postos para apresentarem as notas de compra e venda dos últimos 30 dias. Isso para verificar se há abusividade na cobrança dos valores do etanol, diesel e gasolina. Os estabelecimentos terão que apresentar estas notas em até 5 dias.

“O Procon tem feito essas fiscalizações em vários postos, principalmente na questão da abusividade do preço. Nessa rede, pelo menos nesses primeiros postos que nós fomos, o preço, está realmente mais barato do que estávamos acostumados a ver, principalmente nessa semana agora, em que teve aquele aumento das distribuidoras”, frisou o superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston.

A Operação Imediata contou com a participação de quase 70 profissionais – 50 policiais civis, nove da Economia, sendo seis auditores e três técnicos fazendários, e nove do Procon e ANP. A iniciativa marca o início desse trabalho de fiscalização também em outros postos apontados pela Inteligência da Segurança Pública e terá desdobramentos após análise das informações coletadas hoje.