Black Friday: Procon Goiás orienta consumidores a evitar golpes
A Black Friday, um dos eventos mais esperados para o comércio varejista acontece no próximo dia 28. Segundo a Confederação Nacional de Diligentes Lojistas (CNDL), o varejo brasileiro deve movimentar mais de R$13 bilhões com a data. Só em Goiás, a expectativa é que as vendas aumentem em torno de 7,5%, de acordo com dados da CDL Goiânia. Pensando nisso, o Procon Goiás orienta como os consumidores podem evitar golpes e aproveitar as promoções de verdade.
Uma prática comum nesta época é a famosa “metade do dobro”, onde os comerciantes elevam os produtos e nas vésperas da data, reduzem o valor, enganando o consumidor. Para evitar cair neste golpe, o superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, recomenda uma pesquisa prévia antes das compras. “É preciso se programar antes da Black Friday, pesquisar o preço dos produtos antecipadamente e avaliar se o desconto realmente compensa”, afirma.
Em Goiás, a Lei Estadual 19.607/2017 determina a obrigatoriedade das empresas em informar o histórico dos preços dos produtos durante os últimos 12 meses. Marco Palmerston explica que esse documento deve ser entregue de forma transparente ao cliente. “Essa planilha deve conter a nota fiscal com o preço dos produtos do último ano e ser disponibilizada sem nenhuma dificuldade para quem está comprando”, explica o superintendente.
Orientações
O Procon Goiás orienta que o consumidor defina antecipadamente os produtos desejam aproveitar durante a Black Friday. Fazer uma lista e estipular um orçamento para essas compras é uma forma segura de evitar gastos desnecessários.
Antes de realizar a compra, é importante verificar as opções de pagamento aceitas no estabelecimento, bem como, as opções de parcelamento no cartão de crédito. “Algumas lojas cobram a taxa da máquina e, em muitos casos, o produto acaba saindo bem mais caro do que à vista”, ressalta o superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston.
Quando o pagamento for em PIX, confira os dados do fornecedor e se a negociação envolve um CNPJ para evitar prejuízos financeiros durante a operação. Lembrando que os estabelecimentos podem alternar os valores das lojas físicas e presenciais, devido aos custos dos estabelecimentos convencionais.
Compras on-line
Muitos consumidores optam por aproveitar as promoções virtualmente, mas é preciso ter cautela. Alguns sites falsos copiam o design e a estrutura de sites originais para aplicar golpes, por isso, antes de inserir dados pessoais e/ou bancários, é válido verificar a autenticidade da página. Sites com uma conexão segura tem o ícone cadeado e a URL com prefiro “https’’.
Checar a reputação é uma ferramenta essencial para avaliar a idoneidade da empresa. O consumidor pode analisar a experiência de outros compradores através das redes sociais e do Site Reclame Aqui. O superintendente do Procon Goiás alerta sobre as fraudes realizadas na internet. “A incidência de sites e anúncios falsos multiplicam nesta época do ano. Por isso, aconselho quem vai comprar a não clicar em anúncios enviados por mensagens de texto ou redes sociais. Também é importante evitar clicar em links desconhecidos”, reforça Marco Palmerston.
Já em relação à política de troca em compras online, o Código de Defesa do Consumidor estabelece o prazo de 7 dias para a troca do produto ou devolução do valor. No caso de itens com defeito, o CDC determina o prazo de 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contando a partir da data de entrega.
Reclamações
Caso identifique alguma irregularidade durante as compras na Black Friday, o consumidor pode registrar uma denúncia no Procon Goiás por meio dos telefones 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (interior). O registro pode ainda ser feito de forma on-line pelo Portal Expresso (www.go.gov.br).
Foto: Pexel



