Nesta terça-feira, 14, o Governo de Goiás, por meio das Secretárias de Segurança Pública (SSP) e da Saúde, apresentou o resultado parcial da segunda fase da operação integrada de fiscalização, voltada ao combate da circulação de bebidas alcoólicas adulteradas no Estado. A coletiva aconteceu na sede da Superintendência de Polícia Científica, em Goiânia.

A operação preventiva determinada pelo governador Ronaldo Caiado, já fiscalizou 1.193 estabelecimentos, distribuidoras de bebidas, restaurantes e bares, em 21 cidades da região metropolitana e do interior.  Ao todo, 7.539 bebidas vencidas, sem origem ou registro do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) foram apreendidas, 665 foram encaminhadas para análise laboratorial,  486 procedimentos realizados e 139 perícias efetivadas.

Nesta segunda fase, a força-tarefa foi realizada nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Cidade de Goiás, Luziânia, Itumbiara, São Luís de Montes Belos, Rio Verde, Catalão, Ceres, Formosa, Porangatu, Posse, Jataí, Goianésia, Trindade, Águas Lindas, Uruaçu, Caldas Novas, Iporá, Nova Crixás e Pirenópolis.

Além das apreensões, o Procon Goiás realizou cerca de 70 autuações.  O superintendente do órgão, Marco Palmerston explica que a fiscalização  está empenhada em garantir a segurança dos consumidores. “Estamos fiscalizando estabelecimentos de várias regiões do Estado, avaliando se há comercialização de bebidas falsificadas  e apreendendo  produtos impróprios para consumo.”

Para o subsecretário de Segurança Pública, Gustavo Carlos Ferreira, a força-tarefa  tem por objetivo, impedir que os produtos adulterados cheguem até a população. “ A fiscalização atua de forma rigorosa, de maneira coordenada e contínua, para impedir que bebidas adulteradas circulem. Essa é uma operação de inteligência, planejamento e presença efetiva do poder público nos locais mais sensíveis.”

Sem casos confirmados

Até o momento, Goiás não possui nenhum caso confirmado de intoxicação por metanol. Apenas um caso suspeito segue em investigação. Para o secretário de Saúde, Rasível Santos, a prevenção tem sido essencial para o enfrentamento do problema.  “A ingestão de bebidas adulteradas pode causar intoxicações graves e até a morte. Por isso, nossa prioridade é agir antes que casos sejam registrados. O trabalho preventivo, aliado à fiscalização rigorosa, tem sido fundamental para proteger a população e evitar tragédias como as que já ocorreram em outros estados.”

(Com informações das Secretarias de Segurança Pública e da Saúde)

Fotos: Giovana Cruz