Secretário Joel Sant’Anna, de Indústria e Comércio, destaca esforços feitos pela atual gestão para a geração de emprego e renda, além da atração de bilhões em investimentos

O Estado de Goiás subiu sete pontos e é o primeiro colocado no Brasil no quesito Potencial de Mercado e ocupa a 7ª posição, entre as 27 unidades da federação, no ranking geral de competitividade elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O resultado do estudo foi divulgado nesta quarta-feira, 23, quando também foi entregue o ‘Prêmio Destaque Crescimento’ ao governador Ronaldo Caiado, em solenidade realizada em Brasília. Este é o terceiro ano consecutivo que Goiás cresce no ranking geral. O Estado ocupava a 12ª colocação geral, em 2020, 10ª colocação, em 2021, 9ª colocação, em 2022, alcançando agora a 7ª posição.

“Goiás hoje é o campeão. Está aqui o primeiro lugar, e isso é muito importante para todos nós. Para mim é muito importante, imagine como eu recebi o estado e hoje estamos em primeiro no pódio”, comemorou Caiado, lembrando que assumiu a gestão com a folha de pagamento dos servidores em atraso e situação fiscal delicada, em decorrência de dívidas deixadas por governos anteriores. Segundo o governador, em parceria com prefeitos e com o Poder Legislativo, foi possível promover grandes transformações nas áreas de saúde, educação e social, de forma a romper com o ciclo da pobreza, gerando emprego e renda para os goianos.

Titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho atribui o resultado aos esforços feitos pela atual gestão em áreas estratégicas, o que resultou no aumento dos principais indicadores e na geração de emprego e renda para as famílias goianas. “Somos hoje o estado que mais emprega na Região Centro-Oeste”, observa o secretário, citando dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O secretário também cita os investimentos maciços do governo, especialmente nas áreas de saúde, educação e segurança pública. “Essa estabilidade confere segurança jurídica para quem busca investir”, explica.

Investimentos
Os investimentos realizados e pactuados com o estado de Goiás nos últimos dois anos chegam a R$ 20 bilhões, destaca Joel Sant’Anna. Os mais expressivos são os de empresas dos setores de mineração, fármacos (especialmente distribuição) e energia renovável. Só em fazendas solares grandes fundos de investimentos estão aplicando R$ 6 bilhões. 

A mineração também tem recebido investimentos significativos, que somam outros R$ 5 bilhões, aponta o titular da SIC. Eles estão distribuídos da seguinte forma: Hochschild, R$ 1 bilhão em Mara Rosa; Anglo American, R$ 2,5 bilhões anunciados em Barro Alto e Niquelândia; Wave Nickel, recuperando aquele parque que era da Votorantin, em Niquelândia, para extração de bauxita e derivados e níquel, mais R$ 1,5 bilhão anunciados. “Somando com os resultados de outras cerca de 70 empresas pequenas e médias, o resultado é de mais de R$ 5 bilhões”, comemora Joel.

PIB
O pilar Potencial de Mercado, que Goiás assumiu o primeiro lugar, considera o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) de cada estado, a dinâmica de crescimento do PIB nos últimos quatro anos e o crescimento potencial da força de trabalho para os próximos 10 anos. Atrás de Goiás, estão São Paulo e Roraima, ocupando a segunda e a terceira posições, respectivamente. No ano passado, o estado era o oitavo, o que significa avanço histórico de sete posições. “O PIB de Goiás cresceu mais do que o dobro do nacional: nosso crescimento foi de 6,6%, enquanto a média nacional foi de 2,9%”, compara o secretário.

Conforme a íntegra do relatório do CLP, o tamanho da economia do estado é uma das variáveis levadas em consideração na decisão de localização de investimentos das empresas, favorecendo a competitividade. Ao mesmo tempo, estados com economias mais dinâmicas também abrem mais oportunidades de investimento, gerando um ciclo virtuoso de competitividade e desenvolvimento econômico.