Balança Comercial: saldo de março atinge USS 255 milhões


No mês passado, Goiás exportou pouco mais de U$S 600 milhões; China continua como principal comprador das mercadorias produzidas em Goiás. País asiático foi destino de 43,56% das exportações goianas

Após ser superada pelas carnes por seis meses consecutivos, a soja retomou, em março, a liderança da pauta de produtos das exportações goianas. Soja e seus derivados foram responsáveis por 50,93% das vendas goianas para o mercado externo, que atingiram no mês passado o total de US$ 600,053 milhões. Por sua vez, as importações do mês registraram US$ 344,134 milhões, perfazendo resultado favorável ao Estado (superávit) de US$ 255,919 milhões.

Atrás da soja, as carnes (bovina, de aves e suína) tiveram participação de 16,98% nas exportações goianas. O minério ferroligas foi o terceiro produto mais vendido, com 6,91% do total. Em seguida, aparecem os couros e derivados, (5,74%), açúcar, (4,37%), ouro, (3,81%), milho (2,85%), sulfeto de cobre (2,53%), amianto, (1,57%), além de outros produtos de origem animal, preparações alimentícias, veículos e suas partes, máquinas e equipamentos elétricos e produtos químicos orgânicos.

A China continua como o principal comprador das mercadorias produzidas em Goiás. O país asiático foi o destino de 43,56% das exportações goianas. Países Baixos (Holanda), Taiwan (Formosa), Espanha, Hong Kong, Irã, Rússia, Estados Unidos, Suíça e Itália completam a lista dos principais destinos dos produtos goianos.

Importações
As importações goianas de março tiveram, mais uma vez, os produtos farmacêuticos na liderança do ranking. Eles representaram 34,23% do que foi comprado no mercado externo. Destacaram-se, também, os veículos automóveis, 19,37%; produtos químicos orgânicos, 9,15%; caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, 8,43%; adubos ou fertilizantes, 6,08%; máquinas, aparelhos e materiais elétricos e suas partes, 5,83%; instrumentos e aparelhos de óptica e fotografia, 2,33%; além de plásticos e suas obras; sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento; e bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres. 

Alemanha, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, China, Tailândia, Suíça, Índia, Rússia e Canadá, pela ordem, foram os países integrantes da relação de principais fornecedores desses produtos para o mercado goiano.

O superintendente de Comércio Exterior da SED, Luiz Medeiros Pinto, fez questão de destacar a relevância das importações na economia goiana. “Esses produtos comprados no exterior representam investimentos para Goiás, pois eles vêm para adicionar valor às mercadorias manufaturadas em Goiás”. 

Medeiros também esclarece que o Estado hoje se posiciona como um centro de distribuição de veículos automotores para as demais regiões, e possui também o segundo maior polo farmacêutico do país. 

Brasil x Goiás
Em março, as exportações brasileiras atingiram US$ 16,978 bilhões e as importações totalizaram US$ 16,520, ocasionando saldo de US$ 458,184 milhões. Este foi o primeiro superávit da balança brasileira no ano. 

No acumulado do primeiro trimestre, o país carrega um déficit de US$ 5,5 bilhões. Enquanto isso, no mesmo período, Goiás acumula superávit comercial de US$ 463,780 milhões.

O superintendente de Comércio Exterior atribui o sucesso contínuo da balança comercial goiana às estratégias bem-sucedidas, planejadas e executadas pelo Governo de Goiás em consonância com o setor empresarial goiano: “O trabalho que temos planejado para o setor de comércio exterior é reconhecido nacionalmente por titulares e membros do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pelo Ministério das Relações Internacionais (Itamarati) e também por embaixadores de países com alta relevância no comércio internacional”, finaliza. 

Fotos: Jayr Inácio

Comunicação Setorial
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED)

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