Brasil fecha 1,5 milhão de vagas em 2015; Goiás tem recuo menos acentuado


O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou na última quinta-feira (21), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que o saldo de empregos do Brasil recuou, no ano passado, em 1,542 milhão de vagas formais, uma variação relativa negativa de (-3,74%) em relação ao ano anterior. Em Goiás, o declínio foi de 24.551 vagas formais ou (-1,99%).

A retração nacional foi em razão das demissões terem superado as contratações nos setores da Indústria de Transformação (-608.878 postos), Construção Civil (-416.959 postos), Serviços (-276.054 postos), Comércio (-218,650 postos). A agropecuária foi o único setor que fechou 2015 com o aumento de 9.821 vagas.

A queda nos doze segmentos que integram o setor da Indústria de Transformação foi responsável pela redução de 7,41% no setor. Indústria Têxtil do Vestuário (-9,80%), Indústria de Material de Transporte (-14,05), Indústria Metalúrgica (10,31%) e Indústria Mecânica (11,16%). Em termos relativos, a maior queda foi da Indústria de Material Elétrico e de Comunicação que apresentou retração de 15,45%.

O recuo do emprego do Setor de Serviços foi provocado pelo fraco desempenho nos ramos de Serviços de Comércio e Administração de Imóveis (-3,42%), Serviços de Alojamento e Alimentação (-1,33%), e Serviços de Transportes e Comunicações (-3,16%). Já o comportamento desfavorável do setor de Comércio foi proporcionado pelo recuo do emprego no Comércio Varejista (-2,31%) e no Comércio Atacadista (-2,37%).

Os dados do Caged mostram que todas as regiões do país apresentaram queda de vagas no ano passado. A região Sudeste foi a que mais perdeu com 891.429 baixas em seu estoque de empregos no ano passado. Na região Nordeste, o emprego recuou em 254.402 vagas, enquanto nas regiões Sul e Norte, houve perda de 229.320 e 100.212 vagas, respectivamente. A região Centro-Oeste teve a menor baixa, com redução de 67.008 vagas.

Goiás

A perda de 24,5 mil empregos celetistas, em 2015, representou o pior resultado para o banco de empregos da história de Goiás. Apesar disso, a queda de (-1,99%) em relação ao ano passado foi menor do que a média nacional, que recuou (-3,74%). O desemprego goiano teve também menor intensidade do que os índices registrados pelas unidades da federação das regiões Sudeste e Sul, consideradas as principais do país.

Os maiores recuos no contingente de empregos ocorreram nos Estados de São Paulo (-466.686 postos ou -3,65%), Minas Gerais (-196.086 postos ou -4,58%), Rio de Janeiro (-183.686 postos ou -4,69%), Rio Grande do Sul (-95.173 postos ou -3,55%) e Pernambuco (-89.561 postos ou -6,43%).

O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton, destaca a importância na geração de empregos pela economia goiana. “Em nosso meio, os impactos são menores devido ao severo ajuste fiscal adotado pelo governador Marconi Perillo e às ações proativas para atrair investimentos. Continuaremos a buscar incessantemente projetos e parcerias com a iniciativa privada para que Goiás alcance novos negócios, mais oportunidades de trabalho, e mantenha posição de destaque como modelo em inovação e competitividade”, destacou.

 

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