Faeg e Senar Goiás realizam seminário sobre equideocultura


A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) promove, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), Sindicatos Rurais e Instituto Inovar, o 1º Seminário de Equídeocultura. Um dos principais objetivos do encontro é aprofundar as discussões sobre o mormo (doença que tem como hospedeiros principais os cavalos, mas que também pode infectar outros mamíferos domésticos). O evento será realizado no dia 19 de agosto, das 8h30 às 17h30, na sede da Faeg, localizada à Rua 87, nº 622, no Setor Sul, em Goiânia.

Sanidade, qualidade de vida dos animais, cenário mercadológico e produtos relacionados ao setor estão entre os assuntos que estão na pauta do encontro. Trata-se de uma excelente oportunidade de acesso aos dados exclusivos e atuais do mercado de equídeos, além de uma possibilidade de aproximar seus produtos, serviços e marcas do público.

Entre os palestrantes presentes estarão: Roberto Arruda, da Universidade de São Paulo (USP); Ana Alix Mendes, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste); Egon Vieira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); além de Cláuida Leschonski e Luiz Almeida Marins, ambos da Universidade do Cavalo.

A doença

O mormo, causado pela bactéria Burkholderia mallei, é transmitido pelo contato direto ou indireto – por meio de alimentos e água contaminados – com os animais doentes. A bactéria tem como hospedeiro principal os cavalos, mas outros mamíferos domésticos, como o homem, podem ser infectados. Não há tratamento e nem vacina contra o mormo e, de acordo com a legislação sanitária animal, os animais com a doença confirmada deverão ser sacrificados.

Para confirmar a doença, o animal passa por um exame realizado por um dos laboratórios – no Centro-Oeste só existem empresas particulares – credenciados junto ao Mapa. Se o resultado apontar para positivo, inconclusivo ou anticomplementar, o cavalo passa por um novo exame. Desta vez, o material é colhido pelo serviço de defesa do local – no caso de Goiás, trata-se da Agrodefesa – e enviado ao laboratório oficial do Mapa. A partir do resultado divulgado, que só pode ser negativo ou positivo, inicia-se o processo de, no primeiro caso, desinterdição ou, no segundo caso, sacrifício do animal e saneamento da propriedade.

As informações são da Assessoria de Imprensa da FAEG.

Comunicação Setorial
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(62) 3201-5463, 3201-5487

 

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