Com crescimentos acima da média nacional, produção goiana é destaque em pesquisa nacional

As políticas públicas do governo de Goiás focadas na expansão industrial no Estado apresentaram novos destaques positivos conforme pesquisa nacional divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta quinta-feira (11). Os dados se referem à produção industrial de novembro de 2017, na qual Goiás teve a maior expansão do País, crescendo 17% em relação a novembro de 2016.

Nesse comparativo, a produção industrial também alcançou crescimento em 14 dos 15 locais pesquisados. Ainda assim, o crescimento de Goiás – o “mais intenso”, de acordo com a divulgação do IBGE – foi seguido por Pará (10,7%), Santa Catarina (8%), São Paulo (7,1%) e Rio de Janeiro (5,6%); e também ficou acima da média nacional (4,7%).

Os resultados goianos foram impulsionados principalmente pelos avanços observados nos setores de produtos alimentícios como açúcar, leites, óleo de soja, carnes; em derivados do petróleo e biocombustíveis; e por fim, na indústria de produtos automotivos.

No acumulado entre janeiro a novembro de 2017, com crescimento de 4,6%, Goiás configura novamente entre os melhores resultados do País, ficando atrás somente do Pará (10,5%) e Paraná (4,8%), enquanto se mantém à frente de Mato Grosso e Santa Catarina, ambos com 4,5%. A média nacional foi de 2,3% neste período.

Já no acumulado dos últimos doze meses, Goiás cresceu 3,7%, obtendo assim “o melhor ganho de ritmo”, segundo o que foi divulgado pelo IBGE.

Reflexo Histórico

O Governo de Goiás e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico comemoraram os dados do IBGE. O secretário Francisco Pontes atribui os bons números da economia goiana à política de inovação adotada pelo governador Marconi Perillo, mesmo em tempos de crise. Segundo Pontes, “o arrojado trabalho de captação de empresas para se instalarem em Goiás e o apoio dado pela SED colocam Goiás em posição de destaque, por direito, neste ranking da produção industrial”.

A convalidação dos incentivos fiscais, no final de dezembro do ano passado, trouxe mais segurança e estabilidade para as empresas que querem investir no estado, dadas as políticas econômicas já adotadas por Goiás. Nos últimos anos, a atuação do governo estadual contribuiu para uma escalada dos bons números.

Nos últimos três anos, foram aprovados 221 projetos para instalação de novas empresas no Estado, pelo programa Produzir do Governo de Goiás. Somados aos 22 novos protocolos de intenções assinados no final do ano passado, o Estado espera atingir 23,5 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, previstos graças aos novos empreendimentos desde 2015. Os projetos de investimentos nesses três anos superam o montante de R$ 2 bilhões.

“Os resultados do IBGE também legitimam o resultado da balança comercial de Goiás que alcançou em novembro de 2017 um superávit de US$ 273 milhões, sendo o melhor resultado para o mês nos últimos dez anos. Em relação ao mesmo período do ano de 2016, as vendas de produtos goianos para o exterior apresentaram um crescimento de 75,31%. Isso contribui e muito com nossas políticas econômicas”, lembrou o secretário.