A Universidade Estadual de Goiás (UEG) inaugurou na terça-feira, 12, o Centro de Pesquisas e Pós-graduação (CPPG), que atenderá as demandas dos cursos de Pós-graduação do Câmpus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo (CCET). O Centro foi um projeto elaborado pelo convênio entre a UEG e a Financiadora de Inovação e Tecnologia (Finep), que teve como resultado a construção de uma área de 1.737,15 m². Ao todo, o CPPG conta com 11 laboratórios.

São 4 Programas de Pós-graduação que irão utilizar o CPPG em pesquisas científicas: mestrados de Ciências Moleculares, Ciências Aplicadas a Produtos da Saúde, Engenharia Agrícola, Recursos Naturais do Cerrado e o doutorado de Química. O novo Centro vai impulsionar as pesquisas de alunos e docentes dos Programas de Pós-graduação e de Iniciação Científica, que terão um espaço próprio para experimentos científicos em um local de ponta, auxiliando na inovação tecnológica dentro da academia e no Estado de Goiás.

Solenidade de inauguração
Para marcar a inauguração das instalações do CPPG, a comunidade acadêmica do CCET, colaboradores da Administração Central, Pró-reitores e autoridades prestigiaram o descerramento da placa de inauguração, que também contou com canções interpretadas pela banda da polícia militar do terceiro comando regional de Goiás. Em discurso, o professor Elton Fialho dos Reis, diretor do Câmpus, relembrou o histórico do CCET e agradeceu o trabalho e a colaboração de todos que fizeram parte de seu desenvolvimento que, na Pós-graduação, já dura 13 anos. “O Câmpus CCET foi pioneiro no Programa de Mestrado na Universidade”, declarou.

O professor Elton ainda contou como foram os 10 anos do projeto do CPPG, que começou em 2009, quando a equipe responsável realizou a primeira reunião, cujo intuito era inserir o projeto em editais de incentivo. Além do projeto da própria construção, também foi elaborado o projeto para aquisição de novos equipamentos, que em breve serão disponibilizados.

O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da UEG, professor Ivano Alessandro Devilla, lembrou e agradeceu o papel dos órgãos de fomento à pesquisa para a compra de equipamentos e aquisição de bolsas, como o CNPq, a Fapeg, a Finep e a Capes, parceiros importantes na condução da pesquisa e da Pós-graduação no Estado de Goiás. “Temos plena convicção de que as pesquisas desenvolvidas nesses laboratórios ajudarão no desenvolvimento científico e tecnológico de Goiás”, afirmou.

Para o reitor da UEG, professor Haroldo Reimer, uma Universidade se constrói no tempo, sendo que a UEG é prova de desenvolvimento ao longo de sua existência. “Com mais este passo, nós conseguimos uma conquista importante que dará melhores condições para os pesquisadores da Universidade”, propôs. Segundo o reitor, é preciso entender a Universidade como um mecanismo de política pública para promover o desenvolvimento regional no Estado de Goiás. “Nessas décadas de existência, a Universidade tem cumprido esta sua função”.

Representando o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação do Estado de Goiás,  Adriano da Rocha Lima, exaltou a importância da inauguração do CCPG em um momento de grande crise moral e ética, na qual “o único caminho efetivo de longo prazo para transformar uma nação é através da educação”. Para o secretário, o pilar importante e que deve ser utilizado em Goiás é o estímulo de, cada vez mais, formar pessoas capacitadas a desenvolver o Estado, “em que a inovação só se consegue por meio de pesquisa”, afirmou.

Área Experimental de Ecologia Aquática
Situada no CCET, a Área Experimental de Ecologia Aquática também foi inaugurada juntamente com o CPPG. Sua área de 932 m² é resultado de um projeto de pesquisa vinculado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) chamado Ecologia, Evolução e Conservação da Biodiversidade (EECBio), que tem coordenação do professor José Alexandre Diniz Filho, da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Dentro do EECBio, existe um grupo de pesquisa em Ecologia Aquática com a coordenação do professor João Nabout da UEG e professor Adriano Melo da UFG. Foi a partir deste grupo que surgiu a criação da Área Experimental. Na área, serão realizadas pesquisas em ambiente de água doce que visam investigar de que forma as alterações afetam a biodiversidade aquática e a quantidade e qualidade da água.

Fonte: CeCom|UEG/ Texto de Anna Carolina Mendes