Seminário de Avaliação Parcial do PPSUS apresenta resultados positivos

Foi encerrado na tarde desta sexta-feira, 3, o Seminário de Avaliação Parcial dos 20 projetos de pesquisa científica selecionados na Chamada Pública 05/2020 – 7ª edição do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS), no Estado de Goiás,  uma parceria do Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) com o Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (Decit/SCTIE) do Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O evento aconteceu na Área IV da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Setor Universitário.

O diretor Científico e de Inovação da Fapeg, Marcos Arriel, explica que o Seminário de Avaliação Parcial é realizado após um ano do início da execução dos projetos de pesquisa selecionados no âmbito do PPSUS. “Os resultados parciais apresentados pelos 20 pesquisadores foram positivos, na medida em que se mostram aplicáveis na melhoria da qualidade da atenção à saúde no Estado de Goiás. No geral, os avaliadores ficaram satisfeitos com os resultados e sugeriram ajustes pontuais para o cumprimento do objetivo proposto a cada projeto em execução”, disse Arriel.

À esquerda, o diretor Marcos Arriel

O diretor esclarece que, após este Seminário, os pesquisadores continuarão a executar suas pesquisas com os ajustes sugeridos pela equipe de avaliação, sobretudo dos técnicos da SES, até a conclusão nos próximos 12 meses, quando será realizado o Seminário de Avaliação Final do PPSUS. “Após a conclusão dos projetos de pesquisa terá início o processo de implantação de melhorias no Sistema Único de Saúde”, ressalta Arriel. A banca que acompanha os trabalhos é composta por doutores vinculados a Instituições de Ensino Superior parceiras e técnicos da Secretaria Estadual da Saúde de cada uma das áreas de aplicação da pesquisa.

Período matutino

Nesta manhã desta sexta-feira, cinco coordenadores de projetos de pesquisa científica selecionados na Chamada Pública 05/2020 – 7ª edição do PPSUS apresentaram para a banca avaliadora, os resultados já alcançados nesta primeira etapa dos trabalhos, o cumprimento dos cronogramas de execução e de gastos propostos em seus planos de trabalho, e apontaram quais as potencialidades que essas produções científicas fomentadas têm para serem incorporadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para que possam melhorar a qualidade de atenção à saúde dos usuários.

Parceria

Os trabalhos do período matutino tiveram início às 8h30 com a apresentação da pesquisadora Luciane Ribeiro de Rezende Sucasas da Costa sobre o seu projeto “Avaliação prospectiva do desenvolvimento da primeira infância junto à estratégia saúde da família em Goiânia-Go”, no eixo Atenção à Saúde Materno Infantil, da Criança, da Mulher e do Adolescente. Em seguida, a pesquisadora Camila Cardoso Caixeta apresentou o projeto “Avaliação de estratégias no enfrentamento dos impactos psicossociais da pandemia de covid-19 no Estado de Goiás”, dentro do eixo Programas e Políticas em Saúde.

Ainda pela manhã foram apresentados os projetos: “Avaliação do valor preditivo e prognóstico de linfócitos infiltrantes ao tumor e células tronco tumorais em mulheres com câncer de mama”, sob a coordenação de Andrea Alves Ribeiro, dentro do eixo Gestão e Regulação em Saúde e Educação Permanente em Saúde; “ Fatores prognósticos associados aos desfechos do tratamento do câncer de boca: impacto das variáveis clínicas e fluxo de atenção no contexto do SUS”, que é coordenado pelo pesquisador Elismauro Francisco de Mendonça, no eixo Gestão e Regulação em Saúde e Educação Permanente em Saúde. O último projeto da manhã abordou “Estado nutricional, consumo alimentar e saúde mental na gestação e pós-parto e desfechos materno-infantis”, coordenado pela pesquisadora Ana Amélia Freitas Vilela, no eixo Atenção à Saúde Materno Infantil, da Criança, da Mulher e do Adolescente.

Vespertino

À tarde foram realizadas as seguintes apresentações: “Nanocristais de celulose como nova estratégia para controle de vetores de doenças tropicais: eficiência inseticida contra culex quinquefasciatus e avaliação da segurança (eco)toxicológica”, coordenador: Guilherme Malafaia Pinto, eixo: Vigilância de Riscos e Agravos à Saúde Individual e Coletiva; “Resistência antimicrobiana associada a presença de antibióticos nos efluentes municipais: estratégias de monitoramento e quantificação de resíduos, coordenadora do projeto: Elisa Flávia Luiz Cardoso Bailão, eixo: Vigilância de Riscos e Agravos à Saúde Individual e Coletiva; “Acesso ao cuidado em saúde bucal na atenção primária à saúde em Goiânia: obstáculos enfrentados pelos usuários, famílias e comunidades”, coordenadora: Lídia Moraes Ribeiro Jordão, eixo: Programas e Políticas em Saúde.

Ainda no período vespertino: “Impacto da pandemia covid-19 e outras infecções transmissíveis em populações vulneráveis: epidemiologia, conhecimentos e significados”, projeto coordenado pela pesquisadora Sheila Araujo Teles, no eixo: Causas Externas, Saúde do Trabalhador e Populações Vulneráveis; “Ocorrência de antibióticos em sistemas de abastecimento de água de Anápolis e Goiânia -Go: diagnóstico, detecção, toxicidade e resistência bacteriana”, por Gisele Augusto Rodrigues de Oliveira, no eixo Vigilância de Riscos e Agravos à Saúde Individual e Coletiva.

Segundo Arriel, “a realização do Seminário de Avaliação Parcial é mais uma ação do Programa na busca de promover a aproximação entre o sistema estadual de saúde e de ciência e tecnologia e a comunidade científica, que permite maior interação entre os atores locais para o fortalecimento da Política Estadual de Saúde”.  Ele pontua que “a execução da sétima edição do Programa Pesquisa para SUS – PPSUS mostra a solidez da parceria Decit/MS, CNPq, Secretaria Estadual de Saúde e Fapeg”.

PPSUS

O investimento total nesta Chamada Pública é de R$ 2.137.500,00 para apoiar financeiramente e fortalecer as pesquisas científicas, tecnológicas ou de inovação que tenham potencial para oferecer novos serviços e dar respostas a problemas prioritários de saúde enfrentados pela população usuária do SUS, além de estimular o ensino, pesquisa, extensão e educação em saúde, colaborando com a formação de recursos humanos qualificados. O valor máximo fomentado é de R$ 150 mil por pesquisa. Os trabalhos foram iniciados em 2021 e se estenderão até meados de 2023.

Governo na palma da mão

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