Seagro, Embrapa e Fapeg juntas no combate à Helicoverpa
O secretário de Agricultura, Pecuária e Irrigação, Antônio Flávio Camilo de Lima, participou nesta quarta-feira, dia 11, de reunião que debateu ações de pesquisa para o combate da praga da lagarta Helicoverpa armigera. Participaram também das discussões, pesquisadores da Embrapa, estudantes de pós-graduação e a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg), Maria Zaira Turchi.
“Existe uma preocupação muito grande, por parte do produtor rural, em relação às medidas de emergência fitossanitária, sobretudo na cultura do algodão”, disse o secretário, que aproveitou para entregar um cronograma de ações em pesquisa. Ele também lembrou que 15 entidades do setor agrícola participam do plano de ações para o combate à helicoverpa, mesmo antes de declarada emergência fitossanitária no Estado.
Pesquisadores da Embrapa, dada a incidência da praga nas culturas e a rapidez na propagação do inseto, estão em alerta. Tanto que começaram a percorrer o País para apresentar formas de controle do inseto. O alvo do projeto são os técnicos ligados a cooperativas, sindicatos e associações. A proposta dos pesquisadores é usar um método conhecido, mas de acordo com eles, pouco utilizado atualmente, que é o manejo integrado. A ideia é fazer com que, além do controle químico com inseticidas, os agricultores apliquem também outras técnicas, como os controles cultural e biológico.
O controle cultural inclui a rotação de culturas e a limpeza das áreas cultivadas após a colheita. Dessa maneira, fica mais difícil a praga se multiplicar. O controle biológico, apresentado pelos agrônomos, é o uso da vespa tricograma, que se alimenta dos ovos da lagarta. “Só o controle químico é inviável econômica e ambientalmente. Ele não está mais controlando as pragas”, diz o pesquisador Paulo Roberto Galerani.
Mais informações: (62) 3201-8905