Revista científica da UniEvangélica obtém destaque no Ranking de Impacto
A revista científica Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, do Programa de Pós-graduação em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente do Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica) obteve destaque no Ranking de Impacto, conforme o CiteScoreTM 2017, publicado neste ano. O indicador CiteScoreTM utiliza a fórmula número de citações recebidas/número de documentos publicados levando em consideração os três anos de publicações como período em análise. Esta foi a primeira avaliação da qual a Revista participou e já recebeu pontuação.
“O Ranking é feito a partir das citações de artigos publicados em Fronteiras em outras revistas que também estão indexadas na Scopus. Essa métrica considera a relevância da revista a partir das suas citações, desconsiderando, por exemplo, as citações na própria revista”, explica o pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária da UniEvangélica e editor da revista, Sandro Dutra e Silva.
As necessidades de contar, medir, comparar, analisar acompanham o homem há muito tempo como parte da ciência e do método científico. Uma ciência, relativamente nova no Brasil, a Cienciometria, surge como uma “área do saber que trata da análise de aspectos quantitativos referentes à geração, propagação e utilização de informações científicas, com o fim de contribuir para o melhor entendimento do mecanismo de pesquisa científica como uma atividade social” – Este estudo cienciométrico no Brasil teve início no final da década de 70, com o objetivo de analisar o fator de impacto de revistas científicas e o número de citações científicas dos pesquisadores e tem como principal ferramenta, os índices bibliométricos, que geralmente são obtidos a partir de banco de dados.
Posição da revista Fronteiras no mundo
O Periódico teve a sua primeira edição publicada em 2012 e, com apenas dois anos indexada na Scopus (base de dados que envolve mais de 23.350 revistas científicas indexadas, livros, processos de congressos e publicações do setor, com revisão por pares, com alcance nas áreas de ciência, tecnologia, medicina, ciências sociais, artes e humanidades, da editora Elsevier, a maior editora científica do mundo, com sede em Amsterdam, Holanda), a revista alcançou SJR 0.192, obtendo a posição 193 entre as 339 revistas indexadas na área de Ciências Ambientais pela Scopus em todo o mundo. A Revista Nature ocupa a primeira posição, com SJR 8.341. Scimago Journal Rank (SJR) é um índice bibliométrico projetado para auxiliar estudantes, pesquisadores, editores e bibliotecários em relação ao comportamento de citações nas áreas de conhecimento, medindo ou verificando seu fator de impacto e relevância).
No Brasil
No Brasil, a revista Fronteiras ocupa a quarta posição dentre as revistas classificadas por essa métrica na área de Ciências Ambientais (Environmental Science – miscellaneous). A revista que ocupa a primeira posição é a Ambiente e Água (SJR 0.263, de São Paulo), seguida por Ambiente e Sociedade (SJR 0.235, também de São Paulo), Anuário do Instituto de Geociências (SJR 0.216, do Rio de Janeiro) e Fronteiras (SJR 0.192, de Goiás). Na área de Ciências Sociais (Social Sciences – miscellaneous) Fronteiras também ocupa a quarta posição. A primeira classificada é revista Dados (SJR 0.370 – RJ), seguida por Economia e Sociologia Rural (SJR 0.265 – DF), Ambiente e Sociedade (SJR 0.235 – SP) e Fronteiras (SJR 0.192).
Em Goiás
Segundo Sandro Dutra e Silva, “em Goiás, temos apenas cinco revistas indexadas na Scopus, e que pontuam em diferentes áreas, não havendo um ranqueamento direto que permita classificá-las ou ranqueá-las por grupos”, mas ele considera importante destacar o coeficiente relativo à posição entre as mais citadas, o que inclui as revistas em quatro grandes blocos que variam entre Q1 (composto pelo grupo das 25% mais citadas) e Q4 (composto pelo grupo das 25% menos citadas).
Qualis Capes
A revista Fronteiras alcançou a sua meta de impulsionar a classificação entre os estratos superiores do Qualis Periódicos, da Capes, que é um instrumento de métrica de valores das revistas para servir como base nas avaliações dos Programas de Pós-graduação (PPG), conseguindo uma classificação com A2 em Educação e B1 em Ciências Ambientais. Os estratos superiores do Qualis Capes compreendem as revistas classificadas como B2, B1, A2 e A1. As revistas com classificação A1 são as mais bem ranqueadas pelo Qualis Capes.
Nesse ranqueamento são os seguintes indicadores para Goiás:
Apoio da Fapeg dá visibilidade a programas de pós-graduação
Para Sandro Dutra, “toda essa evolução alcançada pela Fronteiras, simboliza a busca por resultados e a crença na capacidade da pesquisa e no potencial dos pesquisadores e gestores de pós-graduação em Goiás”. Ele comenta ainda a importância do apoio oferecido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) às universidades em Goiás, por meio de editais para a participação de pesquisadores em eventos nacionais e internacionais, para a realização de eventos, para apoio aos programas de pós-graduação, iniciação científica, fixação de novos doutores, bolsas de mestrado, recursos para capital e custeio, entre outras parcerias que fortalecem a pesquisa e dão maior visibilidade aos programas de pós-graduação. “Nós aprendemos a otimizar os recursos recebidos, todos eles importantes para a evolução de nosso PPG e também no projeto Institucional da UniEvangélica de se transformar em Universidade e ampliar o seu Stricto Sensu”, analisa Sandro Dutra, ressaltando que a UniEvangélica conta com um PPG em Ciências Ambientais (Mestrado e Doutorado), sendo que o Doutorado foi aprovado na última reunião do CTC-ES da Capes, publicado em setembro de 2018. Segundo ele, outros projetos estão em avaliação nas áreas da Educação Física, Odontologia, Interdisciplinar e Farmácia. “Esperamos os resultados destes ainda este ano”, ressalta.
Meta para a Revista: abrir fronteiras
Continuar ampliando a pontuação da revista no CiteScore da Scopus, procurando posicioná-la entre as revistas de Q2 para o final do quadriênio vigente (2017-2020), está entre as metas da equipe da Revista Fronteiras. “Também objetivamos a qualificação em outras bases de indexação como a Web of Science e a Scielo. Para tanto, já estamos nos adequando às exigências de ambas para submissão já em 2018. Objetivamos ainda, ser uma revista de referência no campo das ciências ambientais na América Latina, ampliando o nosso diálogo com pesquisadores latino-americanos e latino-americanistas. Dessa forma, podemos ser também uma revista referência para Goiás”, diz o editor.
A Revista
Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science é uma publicação quadrimestral, com arbitragem por pares. É uma revista interdisciplinar, de acesso livre, impulsionada pela crença de que todos os tipos de conhecimento devem ser globalmente disponíveis. Seu público-alvo são pesquisadores doutores que dialogam com o tema interdisciplinar em sociedade e meio ambiente. A revista publica pesquisas inéditas, de reconhecido rigor teórico, relevância intelectual e científica e que envolve discussões multidisciplinares que giram em torno de quatro grandes eixos temáticos: Sociedade, Tecnologia, Meio Ambiente e Saúde.
A revista tem como missão: publicar e divulgar entre a comunidade acadêmica, artigos científicos que sejam originais e que contribuam para a promoção do diálogo multidisciplinar entre as ciências naturais e humanas e suas conexões com a inovação tecnológica, saúde e meio ambiente.
A coordenação editorial da revista é composta pelos professores Pedro Vitor Lemos Cravo (Universidade Nova de Lisboa) e Sandro Dutra e Silva (Centro Universitário de Anápolis/ UniEvangélica e Universidade Estadual de Goiás). A revista está sediada no Portal de Periódicos da UniEvangélica e tem parcerias com a Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Aveiro, em Portugal. Ela tem buscado ser uma revista internacional, publicando artigos de diferentes partes do globo, nos idiomas inglês, português e espanhol.
Assessoria de Comunicação Social da Fapeg /Portal do periódico