Reitor da UEG participa de missão da Abruem na Austrália

Abruem Austrália
Foto: Abruem

Desde o último domingo, 15 de outubro, reitores, vice-reitores e assessores de escritórios de relações internacionais de universidades brasileiras participam de missão internacional da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) na Austrália. O reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Haroldo Reimer, faz parte da delegação da Abruem, que conta com outros 16 integrantes.

O objetivo da missão, que visitará, até 28 de outubro, um conjunto de universidades australianas, é conhecer o funcionamento e potencialidades de cada uma das instituições e prospectar possíveis parcerias internacionais. A primeira etapa da viagem está sendo realizada no Estado de Queensland.

Nos dias 15 e 16 de outubro, a delegação foi recebida pelo Trade & Investments of Queensland (TIQ), unidade do governo do Estado que tem como objetivo prospectar negócios e criar oportunidades. Na Austrália, especificamente em Queensland, a educação, em especial a superior, constitui a terceira maior fonte de ingresso de divisas.

Durante reunião realizada para apresentar as várias universidades da Austrália, bem como o sistema de ensino superior do Estado, a diretora executiva da área de Educação Internacional da Trade Investments, Vanessa Hall, explicou que Queensland é o segundo maior estado do país e possui dez universidades, das quais quatro estão entre as 300 mais bem avaliadas do mundo. Ela destacou que, dos quase 30 mil brasileiros que participaram de processos de mobilidade acadêmica na Austrália nos últimos anos, oito mil tiveram Queensland como destino.

Para o cônsul honorário do Brasil em Queensland, Valmor Moraes, o Estado tem potencialidades múltiplas para que sejam estabelecidas parcerias em pesquisas científicas, sobretudo em áreas como agricultura, doenças tropicais e meio ambiente. Além da estrutura para o desenvolvimento de estudos, o cônsul afirmou que as instituições de ensino superior estão preparadas para acolher e apoiar estudantes em mobilidade, incluindo atendimentos médico e psicológico, além da oferta de cursos de aprimoramento do idioma.

Instituições Públicas

As universidades australianas são fundamentalmente instituições públicas, poucas são privadas. Segundo o reitor da UEG, Haroldo Reimer, quando se trata da criação de uma nova universidade na Austrália, essa é uma ação do governo estadual, no entanto o financiamento é feito com recursos federais, sendo aproximadamente 50% do orçamento da própria universidade e os outros 50% arrecadados das mensalidades pagas por estudantes de graduação e pós-graduação. “Os recursos também são obtidos por meio da submissão de projetos junto a agências públicas ou privadas e também empresas”, explica o reitor.

De acordo com ele, na Austrália, a educação é vista pelos gestores das instituições de ensino como business. “Há investimentos dirigidos do governo, no sentido de aprimorar cada vez mais as condições de infraestrutura e de atendimento técnico e docente nesses equipamentos públicos, a fim de salvaguardar o retorno dos investimentos feitos”, destaca.

Fonte: CeCom/UEG – Texto: Núbia Rodrigues, com informações da Abruem

 

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