Presidente da FAPEG debate papel das Fundações de Amparo à Pesquisa em congresso da PUC Goiás

Presidente da FAPEG, Zaira Turchi, e pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da PUC Goiás, Milca Severino
Presidente da FAPEG, Zaira Turchi, e pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da PUC Goiás, Milca Severino. Foto: Ascom FAPEG.

Como parte da programação do I Congresso de Ciência e Tecnologia da PUC Goiás, realizado nesta semana, na capital, a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), Zaira Turchi, apresentou a instituição e a atuação da entidade aos participantes do evento, na manhã desta quinta-feira (29). Durante a palestra “O papel das FAPs para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação”, ministrada junto à pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da PUC Goiás, profª Milca Severino Pereira, foram abordadas as relações existentes entre os fundos de fomento às pesquisas acadêmicas, bem como o papel das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) na articulação entre governos, agências de fomento, instituições de apoio e a comunidade científica.

Para a presidente da FAPEG, Zaira Turchi, apresentar este tipo de atuação dentro de um congresso científico tem um caráter simbólico muito forte, uma vez que a FAPEG se coloca diretamente à frente de seu principal público, que são os pesquisadores. “As Fundações de Amparo à Pesquisa tem como principal missão apoiar as pesquisas e as demandas provenientes da comunidade científica. E nós buscamos estar alinhados com estas instituições, com esses pesquisadores e suas necessidades”, pontua. Segundo ela, é papel da fundação também articular a vinda de novos recursos para o Estado e seus pesquisadores, dar sua contrapartida por parte do Estado, de forma a garantir e induzir o crescimento e a qualidade desses estudos desenvolvidos. “A FAPEG, por exemplo, apesar de ter apenas dez anos de existência, caminha para a consolidação de sua atuação e, hoje, mantém editais de fluxo contínuo e editais periódicos que garantem ao pesquisador que sua pesquisa terá continuidade, divulgação e impacto na sociedade”, salienta.

Nesse aspecto, a profª Milca Severino ressalta o caráter essencial da FAPEG na construção dos editais de fomento, caracterizando-a como espécie de advogada dos interesses das instituições de pesquisa acadêmica do Estado. “Não se faz pesquisa sem fomento e a FAPEG é essencial para que possamos avançar e construir novas soluções para o mundo seguir em frente. Hoje, inclusive, realizamos este congresso apresentando mais de 800 pesquisas realizadas por nossos alunos porque temos fomento destinado à construção desse conhecimento”, enfatiza.

Palestra sobre papel das FAPs durante Congresso da PUC Goias.
Palestra “O Papel das FAPs para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação”, durante o I Congresso de Ciência e Tecnologia da PUC Goiás. Foto: Ascom FAPEG.

Ciência em rede
Durante sua apresentação, a presidente da FAPEG, Zaira Turchi, apontou também a importância das FAPs e os pesquisadores por elas representados estarem articulados em rede, especialmente no âmbito do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP). Ela, que também é vice-presidente do CONFAP, destaca a importância desse intercâmbio com outras fundações e o peso dessa articulação no cenário nacional e internacional. “Temos demandas globais que podem ser respondidas com soluções regionais e, nesse sentido, o CONFAP tem atraído boas cooperações para as FAPs em nosso País, incluindo boas parcerias com Goiás. Temos vários editais em conjunto com parceiros de países diversos, como Reino Unido, França e Rússia, e percebemos que para eles essa cooperação também é importante pela capilaridade que possuímos em agregar pesquisadores de várias regiões do Brasil”, explica.

Para a professora, toda essa atuação impacta e ressalta o papel da pesquisa científica, tecnológica e de inovação no Brasil. “Podemos ressaltar três impactos significantes da atuação do pesquisador na sociedade: o social, quando as ideias afetam as políticas públicas, utilizando o conhecimento para a melhoria de vida da população; o econômico, com a ciência voltada para a construção e o aprimoramento de negócios, indústrias e serviços, de modo a aumentar nossa competitividade; e o impacto intelectual, pela qual esse conhecimento passa a ser referência para a humanidade e novas ideias”, completa.

O I Congresso de Ciência e Tecnologia da PUC Goiás teve início na terça-feira (27) e segue até sexta (30), no Centro de Convenções da PUC, no Câmpus II da instituição, no Jardim Mariliza, em Goiânia. Além de participar da programação científica do evento, a FAPEG fomenta o Congresso por meio da chamada pública 02/2015, de apoio à realização de eventos científicos e/ ou tecnológicos no estado de Goiás.

Assessoria de Comunicação Social da FAPEG.

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