Pesquisas sobre correção no solo, plantas, manejo e conservação de água são destaques no 15 ENPDP
Inicia nesta semana, entre 20 a 22 de setembro, a 15ª edição do Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha – 15 ENPDP. O acontecimento reunirá em Goiânia, no Centro de Eventos da Universidade Federal de Goiás (UFG) – Campus Samambaia, profissionais do Brasil e do exterior, das mais diversas áreas da agropecuária, além de representantes, consultores e empreendedores agrícolas de institucionais públicas e privadas do país. O evento recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).
Durante o encontro serão abordados pelos pesquisadores, técnicos e consultores ambientais e agricultores do agronegócio do país temas distintos, que buscam diferentes maneiras que podem melhorar a vida do homem do campo e a produção agropecuária brasileira.
O engenheiro agrônomo e pesquisador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) Godofredo Cessar Vitti destacará aos participantes aspectos relacionados à correção de perfil do solo; as ações são importantes, pois além de melhorar a rentabilidade para o agricultor e diminuir o déficit hídrico na propriedade, essas práticas aumentam a eficiência da adubação mineral, equilibrando a relação benefício/custo.
As mudanças climáticas, especialmente a ocorrência de eventos extremos de precipitação e períodos de estiagem, impõem à agricultura a necessidade da adaptação. O aproveitamento do manejo para a maximização da capacidade de armazenamento de água no solo e o disciplinamento do excesso de água para fora das lavouras, são princípios fundamentais da conservação do solo. Esta será uma das orientações que o pesquisador da Universidade Santa Maria, Jean Minella, doutor em recursos hídricos dará aos produtores participantes do encontro.
Com relação a plantas de cobertura no cerrado brasileiro, o pesquisador Alexandre Cunha Ferreira, do Núcleo Regional Centro-Oeste da Embrapa Algodão, considera uma boa opção em segunda safra, como estratégia para a diversificação do sistema produtivo e produção de palha, visando o sistema de semeadura direta. “As plantas de cobertura não podem ser consideradas apenas como mais um custo do sistema produtivo, mas sim como investimento para as futuras culturas em sucessão e rotação. Além de economicamente rentáveis, algumas espécies podem contribuir para a melhoria dos sistemas de produção da propriedade”, observa o pesquisador.
Estas são algumas das palestras e práticas a serem apresentadas no 15 ENPDP. O plantio direto é uma técnica de manejo de solo com o mínimo impacto de máquinas agrícolas, como tratores e arados. Nessa prática, os agricultores conseguem proteger o solo das ações do sol e da chuva, preservando a matéria orgânica e reduzindo a erosão.
Para mais informações, acesse: http://www.15enpdp.com.br/
Fonte: Embrapa Arroz e Feijão.