Foi realizada na manhã desta quinta-feira (27) a abertura do Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Entre os componentes da mesa estavam o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I), Aldo Rebelo, o vice-governador de São Paulo, Márcio França, e os presidentes da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), Celso Lafer, do Confap, Sérgio Gargioni, e da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis. O Fórum, que acontecerá até amanhã (28), está sendo realizado no auditório da Fapesp, em São Paulo. A presidente da FAPEG e vice-presidente do Confap, Maria Zaira Turchi, participa do evento.

A abertura do Fórum foi realizada pelo presidente da Fapesp, que fez um histórico da criação do Confap e destacou que o desenvolvimento passa pela Ciência, Tecnologia e Inovação. Em sua fala, o ministro de C,T&I destacou a contribuição das FAPs para o crescimento da economia brasileira e da necessidade do fortalecimento e da valorização institucional das entidades.

Sérgio Gargioni destacou que a primeira FAP criada foi a Fapesp, que sedia o evento. Ele explicou que o Confap está trabalhando fortemente para abrir espaços em questões de internacionalização e que os estados já estão vendo resultados disso. Ele ainda anunciou a retomada das atividades da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins, após um ano de desligamento do Conselho. Atualmente, o único estado brasileiro que não possui uma FAP é Roraima.

Já o vice-governador de São Paulo destacou que a ciência precisa de tempo para que produza resultados e é um grande desafio convencer os agentes políticos de que da importância do investimento. Para ele, as mudanças que o país necessita passam pela Ciência, Tecnologia e Inovação.

Desafios C,T&I
Após a abertura oficial, o diretor científico da Fapesp, Carlos de Brito Cruz, realizou uma apresentação a respeito dos desafios para a C,T&I no Brasil. Para ele, são três os impactos de se investir na Ciência, Tecnologia e Inovação: social, econômico e intelectual. O diretor destacou o papel fundamental das Fundações no orçamento dedicado à pesquisa, que, entre 2006 e 2012, subiu de 23% para 32% do total de valores investidos em pesquisa no país. “ Esse valor chegou a R$ 1,8 bilhões, sendo o segundo maior bloco de fomento à pesquisa no Brasil, com investimento maior do que da FINEP e do CNPq”, explicou.

Mesa Redonda
Durante o período vespertino foi realizada uma mesa redonda com representantes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordeação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes). Em suas falas eles explicaram como está o cenário da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil e responderam aos questionamentos dos presidentes das FAPs presentes.

Reunião Prévia
Durante a tarde de ontem (26), foi realizada, também em São Paulo, uma reunião prévia ao Fórum com os diretores técnicos-científicos e representantes da área internacional de FAPs. O workshop, que tratou especificamente sobre as parcerias internacionais do Confap, discutiu os acordos firmados com Reino Unido, Irlanda, União Europeia, Estados Unidos e França.

A partir das apresentações dos programas e chamadas, os participantes tiraram suas dúvidas. O coordenador de assuntos internacionais do Confap, Mario Neto Borges, destacou a importância da reunião para esclarecer vários pontos e definir calendários de chamadas abertas.

Assessoria de Comunicação Social da FAPEG com informações do Confap.