Ministérios brasileiros se articulam em torno de rede global de segurança alimentar

Rede global de segurança alimentar
Crédito da Foto: Embrapa

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) iniciou nesta sexta-feira (12) a articulação com outras seis pastas do governo federal em torno da Rede Global de Ensino, Pesquisa e Extensão em Nutrição, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (NutriSSAN), plataforma tecnológica proposta pelo Brasil em busca de conectar pesquisadores de vários países para melhorar a qualidade de vida de pessoas de todo o mundo.

A diretora de Políticas e Programas para Inclusão Social do MCTIC, Sônia da Costa, e o coordenador nacional da Rede Universitária de Telemedicina (Rute), Luiz Ary Messina, detalharam o funcionamento da NutriSSAN a representantes da Casa Civil da Presidência da República e dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), da Educação (MEC), do Meio Ambiente (MMA) e da Saúde.

Segundo a diretora, a ferramenta está pronta para ser utilizada como plataforma de comunicação. “Os ministérios podem começar a organizar suas próprias redes e fazê-las funcionar”, informou Sônia. “O ministro deve nomear nas próximas semanas o comitê gestor interministerial da NutriSSAN, já que, de 29 de maio a 2 de junho, o MCTIC inicia uma série de reuniões bilaterais, de modo a identificar estratégias de implantação junto a cada ministério.”

O coordenador nacional da Rute destacou que “a formação de redes efetivas e estruturadas” tem sido um anseio de diversos governos nacionais. “Então, a NutriSSAN surge exatamente como uma ferramenta global de soberania e segurança alimentar e nutricional, para integrar os países e as instituições com interesse nessa área e permitir que ações mais específicas sejam realizadas em conjunto”, disse Messina, à frente da implantação da plataforma.

Por já nascer global, nas palavras de Messina, a NutriSSAN pode se beneficiar do fato de o Brasil ocupar a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 2017 e 2018. A plataforma também pode se expandir pela América Latina, a partir de blocos como o Mercado Comum do Sul (Mercosul). De acordo com o coordenador, a ferramenta tem comitês assessores em pleno funcionamento e seus especialistas articulam a criação de grupos temáticos, que devem começar a operar em rede neste ano.

Inaugurada em agosto de 2016, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, a ferramenta desenvolvida pelo MCTIC conta com apoio da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e parceria da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O ministro Gilberto Kassab lançou a primeira publicação da NutriSSAN em outubro do ano passado, durante a 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2016).

Fonte: MCTIC

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