Investimento em dose dupla para combater a resistência aos antimicrobianos

 

Combate à resistência aos antimicrobianosDuas oportunidades de financiamento de projetos no tema de resistência aos antibióticos estão abertas por meio de editais que envolvem parcerias entre Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação Bill & Melinda Gates.

Os editais abrangem linhas temáticas complementares na busca de soluções para esse problema, que ameaça a saúde da população em todo o mundo e pode matar 50 milhões de pessoas até 2050. Os interessados podem se inscrever em uma ou nas duas chamadas.

A chamada Pesquisa em Resistência aos Antimicrobianos, lançada pelo Ministério da Saúde em parceria com o CNPq, vai financiar estudos em três linhas de pesquisa com foco em mecanismos de disseminação, diagnóstico, prevenção e tratamento. Cada projeto receberá de 500 mil a 1,5 milhões de reais, dependendo da linha de estudo (o valor total é de 7 milhões de reais). Doutores ou livres-docentes poderão se inscrever até 21 de maio pelo portal CNPq.

O Grand Challenges Explorations Brazil: Novas Abordagens para Caracterizar a Prevalência de Resistência aos Antimicrobianos é uma parceria entre a Fundação Bill e Melinda Gates e o Ministério da Saúde. O programa busca abordagens inovadoras para lacunas de conhecimento sobre a resistência com foco em análise de dados e saúde única. Cada selecionado receberá cem mil dólares (a chamada tem valor total de um milhão de dólares). Pesquisadores de todas as formações e qualquer titulação podem participar. Inscrições até 28 de maio pelo site Grand Challenges Explorations.

O incentivo à pesquisa e à inovação é estratégia fundamental no combate à resistência aos antimicrobianos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a quantidade de tipos de bactérias resistentes cresce a cada ano, mas os tratamentos usados para combater essas infecções são os mesmos há cerca de trinta anos. Sem ações urgentes, doenças como tuberculose e gonorreia podem voltar a ser fatais.

Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq

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