IFG terá sistema de geração de energia solar fotovoltaica em nove câmpus

Energia fotovoltaica
Parte da equipe responsável pelo projeto foi recebida pelo reitor Jerônimo Rodrigues da Silva e pró-reitores
Foto: IFG

O Instituto Federal de Goiás (IFG) vai implantar sistemas de micro e minigeração solar fotovoltaico com capacidade de 1MWp nos câmpus Anápolis, Aparecida de Goiânia, Formosa, Inhumas, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Valparaíso e Uruaçu. Nestes nove campus, além do Câmpus Senador Canedo, também serão substituídas cerca de 26 mil lâmpadas de baixa eficiência por sistema de iluminação com tecnologia LED.

O Câmpus Aparecida vai ganhar ainda uma Estação de Tratamento de Esgoto, com reaproveitamento da água para rega dos jardins e arrefecimento de um conjunto de painéis solares e do biogás para cogeração termoelétrica. Tudo isso será possível porque a Instituição teve projeto selecionado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na Chamada de Projeto Prioritário de Eficiência Energética e Estratégico de P&D nº 001/2016, e vai receber R$ 11.113.839,63.

O projeto “Eficiência Energética e Minigeração no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – IFG” é coordenador pelo professor Ghunter Paulo Viajante (Câmpus Itumbiara) e tem como pesquisadores os Sérgio Batista, Marcelo Escobar, Eric Nery Chaves, Olívio Carlos, Luis Gustavo Wezs, Marcos Antônio Arantes, do Câmpus Itumbiara, e José Luis Domingos, Aylton José Alves, Wesley Pacheco Calixto, Elder Geraldo Domingues, Sérgio Botelho, Douglas Pitaluga, Sandro Morais, Vinícius Carvalhaes e Geovanne Pereira Furriel, do Câmpus Goiânia. Conta ainda com os professores André Luiz Silva Pereira e José Antônio Lambert, do Câmpus Jataí, como colaboradores.

Parte da equipe responsável pelo projeto foi recebida no último dia 29 pelo reitor Jerônimo Rodrigues da Silva, que esteve acompanhado pelos pró-reitores de Administração e Pesquisa e Pós-Graduação, Ubaldo Eleutério e Ruberley Rodrigues. Na reunião foram definidos os encaminhamentos institucionais para o desenvolvimento do projeto e apresentadas as contrapartidas do IFG, que além do aporte de recursos financeiros deverá envolver a oferta de cursos extensão de formação inicial e continuada em áreas relacionadas ao projeto e também a oferta de disciplinas sobre eficiência energética nos cursos regulares nas áreas de engenharias.

Economia

Sobre a economia, o reitor da Instituição, professor Jerônimo Rodrigues, destacou que o projeto, além de consolidar o IFG como um centro de referência nacional na área de fontes alternativas de energia e eficiência energética, resultará em economia significativa do custo anual com energia elétrica no IFG, que é de cerca de R$ 2,2 milhões.

Pesquisas

Também faz parte do escopo do projeto a realização das pesquisas: Análise do impacto técnico nas redes de distribuição de energia em função da inserção das usinas fotovoltaicas e de ações de eficiência energética; Desenvolvimento de uma plataforma experimental para a conexão e interfaceamento de sistemas fotovoltaicos à rede elétrica, visando a nacionalização da tecnologia; Desenvolvimento de uma planta piloto para conversão de energia termo elétrica a partir da utilização do biogás; Análise de viabilidade econômica, com a aplicação de métodos determinísticos e estocásticos, frente à instalação de sistemas de geração distribuída; e Estudo das estruturas de telhados para instalação de painéis fotovoltaicos.

O projeto prevê, ainda, a aquisição de diversos equipamentos e softwares para a implantação de um Laboratório de Eficiência Energética e Energias Renováveis, no Câmpus Itumbiara.

Para seu desenvolvimento, os estudantes do IFG serão contemplados com 37 bolsas de estágio, iniciação científica ou mestrado.

Como coordenador, o professor Ghunter Paulo assegura que o projeto também promoverá a capacitação laboratorial de estudantes, docentes e servidores das duas instituições participantes, IFG e CELG, que é a proponente do projeto. “Essas ações de eficiência energética devem ter continuidade e podemos replicá-las em outras instituições e unidades consumidoras”, afirma.

O Câmpus de Goiânia já foi contemplado em outro projeto para instalação de uma unidade de minigeração solar fotovoltaica de 250 kWp.

Fonte: Diretoria de Comunicação Social/Reitoria do Instituto Federal de Goiás

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo