IF Goiano discute parceria com instituto israelense
Os eventos que ocorrem no Campus Rio Verde essa semana também abrem espaço para articulações internacionais para pesquisa e pós-graduação. Na manhã da última terça-feira, 23, gestores e pesquisadores do IF Goiano receberam o embaixador israelense Yossi Shelley e o pesquisador Beni Lew do Instituto Volcani, ligado ao Estado de Israel, para uma reunião que contou ainda com a presença de autoridades e empresários locais.
Durante o encontro, os representantes de Israel discutiram as condições e desafios da ciência, tecnologia e inovação em seu território, e propuseram a realização de parcerias para negócios e pesquisas. Empresários e lideranças políticas aproveitaram o momento para compreender como funcionam, em Israel, a propriedade fundiária, o fomento à pesquisa e inovação, entre outros assuntos.
Em um segundo momento, a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Maria Zaíra Turchi, e o reitor do IF Goiano, Vicente Pereira de Almeida, registraram o interesse e apoio às potenciais parcerias entre a instituição e o Instituto Volcani.
O gerente de Prospecções e Oportunidades do Polo Embrapii do IF Goiano, Gustavo Castoldi, explicou que o convênio que está sendo esboçado com o instituto israelense contempla intercâmbio entre pesquisadores, execução de projetos e promoção de eventos científicos em conjunto, compartilhamento de informações e publicações acadêmicas, entre outras ações. A parceria poderá ser formalizada dentro de alguns meses.
Instituto Volcani – É um centro de pesquisas em agricultura do Estado de Israel, similar ao modelo da Embrapa no Brasil. A organização trabalha principalmente com pesquisas sobre solo, água, meio ambiente, plantas, animais, pós-colheita e engenharias. Diversas tecnologias desenvolvidas na instituição são referências globais, principalmente porque foram pensadas para as condições de clima e solo muito desafiadoras do território israelense. Também é um exemplo importante o modelo do Estado israelense de investimento de 4,5% de seu PIB em ciência e tecnologia. Ambos foram discutidos no encontro.
Assessoria de Comunicação do Polo de Inovação